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Oncologia domina venda de medicamentos de especialidades

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Oncologia domina venda de medicamentos de especialidades

A oncologia desponta como área terapêutica mais promissora na venda de medicamentos de especialidades, que movimentaram mais de R$ 69 bilhões no mercado farmacêutico em todo o ano passado.

Os remédios antineoplásicos são a maior classe terapêutica, com 30% no público e 70% na esfera particular, um total de R$ 8,6 bilhões em vendas. Esses medicamentos atuam para evitar ou inibir o crescimento e a disseminação de tumores.

A categoria também figura entre as três que mais avançaram no período. A evolução de 26,7% em valores só não foi superior à dos antivirais sistêmicos (51,3%) e dos imunossupressores (33,4%).

As principais categorias dos medicamentos de especialidades

Ranking Classes terapêuticas Público Privado R$ bi
1 Antineoplásicos 30% 70% 8,6
2 Imunossupressores 70% 30% 3,4
3 Vacinas 72% 28% 3,2
4 Bacterianos sistêmicos 26% 74% 2,9
5 Antivirais p/ uso sistêmico 98% 2% 1,9
6 Hormônio terap. citostáticas 20% 80% 1,5
7 Soluções intravenosas 29% 71% 1,2
8 Remédios para infusões fúngicas 23% 77% 1
9 Trombolíticos 36% 64% 1
10 Anestésicos 23% 77% 0,8
11 Outros hormônios 98% 2% 0,7
12 A inflam/ reumat. 47% 53% 0,7
13 Antiácido 17% 83% 0,7
14 Fármacos para diabetes 92% 8% 0,7
15 Nutrientes em geral 38% 62% 0,6

Fonte: Close-Up International

Os medicamentos de especialidades da área de oncologia despontam como os mais concorridos em relação ao número de pacientes, o que requer crescentes desafios para romper a barreira de acesso. Estima-se que 346 mil brasileiros estão em tratamento quimioterápico ou se submetendo a terapias-alvo. Os tumores de mama (177 mil pacientes), colorretal (77 mil) e próstata (40 mil) estão entre os mais comuns.

Medicamentos potenciais

Ainda segundo o estudo, um dos medicamentos com maior potencial de vendas é o Adalimumabe, que pode beneficiar 185 mil pacientes com artrite reumatoide, artrite psoriática, espondilite anquilosante, psoríase, artrite idiopática juvenil, doença de Crohn e retocolite ulcerativa. Já o Vedolizumabe pode atingir diretamente 26 mil pacientes, sendo indicado para doença de Crohn e retocolite ulcerativa.

“Para definir o canal de investimento e comunicação, a indústria tem que analisar o Vedolizumabe sob a ótica dos 26 mil pacientes e não dentro dos 185 mil que integram o mercado de imunologia. Isso porque o medicamento não apresenta indicação para todas as outras doenças que o Adalimumabe contempla. Essa é a dinâmica necessária para estudar o mercado de especialidades”, avalia Paulo Paiva, vice-presidente da Close-Up International.

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