A indústria farmacêutica deverá encerrar o ano de 2021 com faturamento de cerca de R$ 118 bilhões, crescimento de 14%, impulsionada pelas vendas hospitalares. As informações são do Valor Econômico.
Segundo Nelson Mussolini, presidente-executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), a divisão hospitalar teve um peso importante nos resultados das companhias, neste ano, como reflexo da pandemia. Somente as vendas de medicamentos do varejo farmacêutico devem fechar em cerca de R$ 88 bilhões neste ano. Em unidades, o crescimento é estimado em 7%. Já a receita institucional (administração pública, planos de saúde, hospitais públicos e privados) somará cerca de R$ 30 bilhões.
Apesar do aumento de receita, Mussolini diz que os custos do setor também cresceram em razão da importação dos insumos e frete, sobretudo. Para 2022, o executivo vê expansão de dois dígitos, mas menor do que a deste ano, de cerca de 10%.
O canal farmácia também voltará a ter um crescimento mais forte que o canal institucional, uma vez que as pessoas começaram a se preocupar mais com a saúde por conta do efeito perverso da pandemia.
Segundo Mussolini, a utilização de capacidade atual da indústria farmacêutica é da ordem de 75% a 80%, em dois turnos de produção.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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