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Zodiac lança remédio para linfoma de tipo raro

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remédio para linfoma

A Zodiac Produtos Farmacêuticos acaba de lançar no mercado brasileiro o zanubrutinibe, comercialmente conhecido como Brukinsa. O remédio para linfoma tem como foco o tratamento de um tipo raro da doença, que acomete as células do manto (LCM) e se destina a pacientes que receberam pelo menos uma terapia prévia.

 

O linfoma de células do manto (LCM) é uma forma rara e agressiva do linfoma não Hodgkin (LNH) de células B maduras – um linfócito que constitui o sistema imunológico. Esse tipo de câncer representa de 5 a 10% de todos os linfomas não-Hodgkin, sendo quatro vezes mais comum entre homens, com idade média de 60 anos.

 

Indicação do remédio para linfoma de células do manto


Apesar de 50 a 70% dos pacientes responderem bem ao tratamento, o linfoma de células do manto (LCM) volta a avançar poucos anos após a primeira terapia, que usualmente envolve a quimioterapia e os anticorpos anti-CD20. E o Brukinsa é indicado no momento da progressão após esse tratamento de primeira linha ou de linhas seguintes.

 

Sua molécula age inibindo a tirosina quinase de Bruton (BTK), uma enzima presente em células B, onde sua expressão é muito importante tanto para o desenvolvimento quanto para a sua proliferação. Portanto, o medicamento, consequentemente, diminui a proliferação dessas células B malignas, reduzindo ou retardando o crescimento do tumor.

 

Entre os benefícios dessa terapia-alvo estão melhor tolerabilidade, com menos eventos adversos dos que os descritos em outros medicamentos disponíveis no mercado, baixa toxicidade (taxas menores de diarreia, fadiga, náuseas, cefaleia) e promove aumento do tempo sem progressão da doença, por pelo menos três anos.

“Trata-se de uma doença maligna, grave e fatal, da qual são necessárias novas terapias que demonstrem taxas de sobrevida melhoradas. Atualmente, a sobrevida mediana após a primeira recidiva é de 1 a 2 anos. O Brukinsa pode ajudar esses pacientes a terem controle da doença e melhor qualidade de vida. 48% dos pacientes permaneciam vivos ao final de três anos de seguimento do estudo desse medicamento”, diz Eduardo Issa, diretor médico da Zodiac.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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