Higiene & Beleza

Unilever planeja cortar 1.500 cargos de gerência

por Ana Claudia Nagao em 26/01/22 às 20:00

Imagem relacionada a: Unilever planeja cortar 1.500 cargos de gerência — --FILE-- View of headquarters of Unilever China in Shanghai, October, 2007. Unilever has confirmed that its advertising featuring Chinese actress Tang Wei was ordered dropped without any official reason, raising speculation of a media ban by broadcasting authorities because of her role in the erotic spy thriller Lust, Caution. Zeng Xiwen , Unilever Greater Chinas vice-president of corporate affairs, said last week the company was informed about removing the commercial for its skin-care cream Ponds, which had already passed censorship, without receiving any official notice. Zeng said the company took almost one year to prepare the campaign, and they were now evaluating their loses.

A Unilever anunciou planos para cortar 1.500 empregos administrativos em todo o mundo, em meio à crescente pressão dos investidores para melhorar seu desempenho. A empresa, conhecida por marcas como Dove, Hellmann’s e Ben & Jerry’s, disse que reduziria seus cargos de gerência sênior em 15% e de gerência júnior em 5%. Com sede em Londres, a multinacional emprega 149 mil pessoas globalmente.

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Segundo reportagem do The Guardian, o presidente-executivo, Alan Jope, está sob pressão há meses para reviver o crescimento das vendas, já que a empresa não atingiu suas metas de margem de lucro. O objetivo é focar suas atenções em beleza e bem-estar, cuidados pessoais, cuidados com a casa, nutrição e sorvetes.

“Mudar para um negócio focado em cinco categorias de produtos vai permitir que tenhamos capacidade de resposta mais ágil a tendências de consumo e de canais de vendas, com responsabilidade clara pela entrega”, disse Jope.

A Unilever, cujas ações caíram cerca de 25% desde o patamar recorde de 2019, abandonou na semana passada os planos para comprar os negócios de saúde do consumidor da GlaxoSmithKline (GSK) por 50 bilhões de libras (ou US$ 67 bilhões).

A proposta, rejeitada pela GSK, foi amplamente criticada por investidores, considerada custosa e uma distração arriscada em um momento de desafios mais prementes aos negócios, como a alta da inflação em mercados emergentes e a fraqueza no segmento de alimentos saudáveis.

A Unilever tem lidado com aumento de custos de matérias-primas, trabalho e transporte. Sua exposição a alguns alimentos e mercados emergentes, onde a inflação está em alta, colocaram a empresa em desvantagem em relação a rivais como P&G e Nestlé.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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