A importância do UX design para o e-commerce

Muito além da parte visual, conceito reforça cuidado com a jornada do cliente na concepção do canal de vendas online

Acompanhe as principais notícias do dia no nosso canal do Whatsapp

UX DESIGN,E-commerce de farmácia, e-commerce, vendas online, Procfit, orientação empresarial, varejo farmacêutico
Foto: Freepik

A importância do UX design (design de experiência) para o desenvolvimento de um e-commerce de farmácia vai muito além do simples apelo visual. A adoção desse conceito deve levar em conta o cuidado extremo com a jornada do cliente na criação do canal de vendas online.

“Quando se trata de projetar interfaces como uma loja online, essa plataforma precisa apresentar uma estética agradável aos olhos do consumidor, mas também contempla funcionalidades que ajudam a deixar a experiência mais fluida e intuitiva”, explica Andrew Felix, designer de produto sênior da Procfit.

Nesse contexto, ter o respaldo de um especialista é mandatório. “A partir do momento em que o gestor detecta a relevância desse processo, o product designer consegue avaliar o fluxo adequado que o usuário deve percorrer para fechar a compra, de modo a incentivar o aumento da cesta de consumo e o regresso à plataforma em outras ocasiões”, reforça.

E para construir uma interface que faça sentido para o proprietário da farmácia, primeiramente é necessário evitar um erro comum que ocorre nessas situações – jogar toda a responsabilidade nas costas do programador e não do UX designer.

“O programador tem uma atribuição limitada nesse caso. O designer será capaz de fazer a análise e varredura de tudo o que é preciso implementar para simplificar a jornada, seja por meio de teste A/B no checkout ou pesquisa de mapa de calor, verificando onde o consumidor está passando com mais frequência o mouse”, alerta.

Falta de maturidade compromete UX design

O uso de estratégias de UX design poderia evitar que funcionalidades essenciais para a plataforma de e-commerce sejam negligenciadas. Um dos equívocos mais comuns nos canais de vendas online é a ausência do botão de favoritos, aquele coração presente em todos os grandes marketplaces e que ajuda o consumidor a reunir, em um único local, os itens de seu interesse para compras futuras.

“Os grandes portais de vendas já conhecem muito bem o conceito de teste e pesquisa. Além disso, entendem a importância de coletar esses dados e métricas para falar a mesma linguagem daquela persona que está navegando na loja online. Isso evita gastos com ajustes do projeto no meio do caminho”, acredita.

De acordo com Felix, geralmente as farmácias de maior porte, por venderem muito bem no canal físico, não costumam dar a devida atenção a upgrades no ambiente digital. “Se elas escalarem seus e-commerces, o faturamento pode aumentar em até cinco vezes. Já as pequenas farmácias até querem investir nessas soluções, mas alimentam a percepção de que faltam recursos. O gestor que realmente transpõe esse obstáculo, no longo prazo, pode obter receita em patamares próximos aos das grandes”, acrescenta.

Ele complementa que o tomador de decisão, quando pensa em experiência, sempre escolhe o caminho que impõe menor resistência. “Ele opta pelo processo de clicar no produto e pagar. É o mais barato para implementar, mas não necessariamente a melhor alternativa. A pergunta que deve reger essa atividade é o que será mais prático e atraente para o usuário”, finaliza.

Notícias Relacionadas