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Abrafarma reivindica a ministério mais testes e vacinas em farmácias

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testes e vacinas em farmácias

Por Leandro Luize, editor do Panorama Farmacêutico

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que representa as 26 maiores empresas do setor no país e 45% da venda de medicamentos, expôs uma lista de reivindicações ao Ministério da Saúde. A entidade defende a ampliação do papel do varejo farmacêutico na assistência à saúde, o que inclui a regulamentação de mais testes e vacinas em farmácias.

Os pleitos da associação foram apresentados publicamente ao ministro Marcelo Queiroga, que participou do segundo dia do Abrafarma Future Trends, nesta quarta-feira, dia 14. O congresso promovido pela entidade reúne 5 mil empresários, executivos e dirigentes do setor no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP).

O CEO da entidade, Sergio Mena Barreto, elencou alguns números que indicam o potencial das grandes redes de farmácias para absorver mais serviços de atenção primária. As empresas que integram a Abrafarma mantêm 9,3 mil farmácias em 100% do território nacional e mais de 30,2 mil farmacêuticos aptos para apoiar a saúde pública.

“Nos últimos 12 meses até julho, registramos 1 bilhão de atendimentos. É como se cada brasileiro visitasse pelo menos cinco vezes as farmácias. Temos capacidade para ampliar em até sete ou oito vezes a capacidade de imunização no país, e de promover pelo menos 40 tipos de testes laboratoriais”, reforça.

Varejo farmacêutico reivindica testes e vacinas em farmácias

Uma das reivindicações da entidade diz respeito à Consulta Pública 911, lançada em 2020 pela Anvisa, e à RDC 44 de 2009. “Essas medidas já representaram importantes avanços ao reconhecerem os serviços prestados em farmácias como serviços de saúde. Mas é necessária uma revisão para ampliar a regulamentação de novos testes e serviços como o de telessaúde”, complementa. Além dessas resoluções, o setor trabalha para aprovar o Projeto de Lei 1940/2020, que regulamenta a extensão da oferta de testes.

O ministro ratificou o compromisso de valorizar as parcerias com a iniciativa privada e também negou um esvaziamento do Farmácia Popular, cujo orçamento para 2023, ainda em análise no Congresso Nacional, pode cair até 59%. “Já contamos com 38 mil salas de vacinação e estamos atuando para aprimorar o processo de avaliação de novas tecnologias no SUS. Mas queremos estimular essa sintonia com a rede privada, que vem exercendo papel fundamental no acesso e na adesão aos tratamentos de saúde”, comentou.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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