Até março de 2021, 1,3 milhão de lojas físicas brasileiras interromperam suas atividades de forma temporária ou definitiva, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Entre as que fecharam definitivamente 522,7 mil alegaram que o encerramento das atividades se deu por causa das restrições impostas pela pandemia.
Alguns segmentos, no entanto, conseguiram resistir à crise e se manter em desenvolvimento, apesar de todas as inseguranças impostas pelo momento atual.
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Segundo a Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), o faturamento das farmácias cresceu 120,75% em 2020.
Essa porcentagem foi fortemente influenciada pela compra de álcool em gel, máscaras, luvas, tratamentos preventivos divulgados erroneamente (a venda de Ivermectina cresceu 2.869,11% apesar de não haver comprovação científica sobre sua utilidade na prevenção do Coronavírus) e testes rápidos de Covid-19, mas não foram apenas itens relacionados com a pandemia que tiveram aumento na demanda.
Dermocosméticos e suplementos alimentares também impulsionaram o aumento do faturamento de farmácias, drogarias e sites especializados em beleza e saúde.
A busca por vitamina para crescer cabelo, creme para celulite ou estrias, antirrugas, ácidos para tratamento de pele e suplementos que oferecem a melhoria da qualidade de vida ou de aspectos físicos também foram muito procurados, tornando o setor um dos mais movimentados, apesar da crise.
O mercado digital foi, sem sombra de dúvidas, o que mais se desenvolveu durante a pandemia.
As principais empresas de e-commerce do país (Magazine Luiza, Via Varejo e B2W) movimentaram juntas quase R$ 100 bilhões em 2020, segundo dados da BIP.
Pesquisa realizada pelo movimento Compre & Confie apontou que, no Brasil, o mercado digital faturou 56,8% a mais nos 5 primeiros meses de 2020 do que no mesmo período em 2019.
Fonte: Primeira Hora