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Ações de cannabis têm melhor semana desde 2020

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Ações de cannabis
Foto: Canva

As ações de cannabis viveram sua melhor semana desde 2020 entre os dias 28 de agosto e 1º de setembro. A boa maré é resultado de uma revisão feita pela Drug Enforcement Administration (DEA), que diminuiu o risco sobre os produtos e abriu novas possibilidades. As informações são da Bloomberg Línea.

Desde de março de 2020 o desempenho do setor na bolsa de valores não era tão positivo. Com o avanço de 1,9% registrado na última sexta-feira, dia 1º, no índice MJ PurePlay 100, o acumulado semanal ficou em +28%.

Alguns exemplos de avanço em ações de cannabis quando falamos de empresas que merecem destaque são ETF Roundhill Cannabis (WEED) (+42%), Cresco Labs (+14%) e Columbia Care (+4%).

Ações de cannabis impulsionadas por decisão nos EUA

Uma decisão nos Estados Unidos foi o motor para o avanço das ações de cannabis. Começamos com a recomendação da secretária assistente de Saude, Rachel Levine, para que a erva fosse classificada como uma droga de Categoria III perante a Lei de Substâncias Controladas.

O DEA acatou e anunciou que revisaria a classificação. Anteriormente, a maconha era classificada junto a heroína e o LSD. Na nova classificação, a cannabis estaria comparável a testosterona e a cetamina, o que facilitaria seu estudo.

Além disso, com a mudança, as empresas da área terão mais facilidade para acessar serviços financeiros e créditos fiscais.

“Isso também poderia estimular mais bancos e instituições financeiras a oferecer serviços bancários tradicionais para empresas de maconha, reduzindo sua dependência de dinheiro”, analisa Benjamin Salisbury, diretor de pesquisa da Height Capital Markets.

Indústria gera arrecadação bilionária

O imposto sobre cannabis já é uma realidade muito lucrativa nos Estados Unidos. Entre julho de 2021 e junho de 2022, os 11 estados que taxam o uso recreativo da erva faturaram US$ 2,9 bilhões (pouco mais de R$ 14 bilhões).

Essa é só a ponta do iceberg. Isso porque os dados, que são do Centro de Estudos Tributários do Urban Institute e da Brooking (TPC), não contabilizam imposto sobre a maconha utilizada para fins medicinais.

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