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Água saborizada cresce e atrai novos

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No momento em que as empresas de bebidas buscam alternativas de produtos para compensar a queda nas vendas de refrigerantes, a produção de águas saborizadas começa a ganhar corpo no país. A categoria será disputada por grupos que antes não rivalizavam entre si, como Danone, Grupo Edson Queiroz, Coca-Cola e Pepsico. No mundo, a venda de água saborizada vai crescer 5,3% neste ano, para 11,19 bilhões de litros, de acordo com dados da Euromonitor International. No Brasil, a estimativa é que a categoria cresça 0,6% em volume, para 354,4 milhões de litros, e 2,3% em valor, para R$ 2,97 bilhões. “Essa categoria era vista como um refrigerante de baixa caloria.

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Recentemente, o consumidor começou a enxergar a água saborizada como uma bebida mais saudável e menos próxima do refrigerante”, disse Angélica Salado, da Euromonitor International. Para ela, a categoria vai crescer nos próximos anos, substituindo uma parte do consumo de refrigerantes. A Coca-Cola investe na área desde o fim de 2017, com a marca Crystal Sparkling. A linha começou a ser vendida nas opções limão e camomila, tangerina e capim limão. Neste mês, chegam ao mercado versões de limão e frutas vermelhas. “Percebemos que há uma demanda por sabores mais simples, próximo de hábitos que o consumidor já tem”, afirmou Luiza Rossi, gerente sênior para água e chá da Coca-Cola Brasil.

A marca já foi lançada em seis Estados (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul). A meta da Coca-Cola Brasil é ampliar a distribuição para Rio de Janeiro e Nordeste em 2019. Luiza disse que, apesar de ser uma categoria incipiente no Brasil, a água saborizada cresce de forma acelerada em outros países. “Nos EUA, representa 10% do total de água engarrafada.”

Na categoria de água saborizada, a Pepsico trabalha com a marca Drinkfinity, bebida vendida em pequenas cápsulas com combinações de sabor e nutrientes. Essas cápsulas são acoplados a uma garrafa própria e misturados com água. Os sabores são variados e enriquecidos com vitamina C e zinco, complexo B, cafeína, eletrólitos e camomila, dependendo da composição. Sem citar números, a companhia informou que as vendas da marca “vão bem no Brasil”. A empresa não considera a H2OH como água saborizada, porque leva suco de fruta na composição. A Danone Águas do Brasil quer repetir no país o sucesso que tem na Europa com água saborizada. No fim de setembro, lançou uma linha com a marca Bonafont, com sabores de limão cravo e limão Taiti, e abacaxi com hortelã. “O varejo recebeu bem a novidade”, disse Rafael Ribeiro, diretor de marketing da companhia. Ele não divulga projeção de vendas no primeiro ano da linha.

Antonio Vidal, superintendente da Minalba Brasil, negócio de águas do Grupo Edson Queiroz, informou que a empresa planeja lançar linhas de água saborizada em 2019, com a marca Minalba. A Ambev, dona do Sucos do Bem e da água Ama, avalia investir em novas categorias de bebidas, incluindo água saborizada, “se fizer sentido dentro do portfólio”, disse Annelise Alves, diretora de inovações da companhia.

Fonte: Valor Econômico

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/12/21/grupo-ultra-poe-extrafarma-a-venda/

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