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Anticorpo monoclonal freia avanço da Doença de Alzheimer

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Doença de Alzheimer

Na terça-feira (27), a farmacêutica norte-americana Biogen e a japonesa Eisai anunciaram que em testes com humanos o anticorpo monoclonal lecanemabe foi eficaz para frear a Doença de Alzheimer. “Após múltiplas falhas, e a controversa aprovação e lançamento confuso do Aduhelm (aducanumab), da Biogen, o lecanemabe finalmente demonstrou em um teste crucial em larga escala que é especificamente eficaz para reduzir o declínio cognitivo”, afirma Pippa Salter, analista sênior de Neurologia da GlobalData.

A droga, testada em um ensaio clínico global de fase 3, também atendeu a todos os desfechos secundários, mostrando “engajamento alvo” com níveis reduzidos de amiloide – uma proteína que é uma das características da doença – e efeitos positivos na cognição e na capacidade de realizar tarefas cotidianas quando comparado com um placebo.

Relatório da GlobalData revela que, embora o Aduhelm deva ter vantagem inicial no mercado, o lecanemabe seja significativamente mais bem sucedido devido aos dados da Fase III mostrando melhor eficácia e segurança. A consultoria prevê fortes vendas globais em  torno US$ 2,76 bilhões até 2030 para o medicamento.

Anúncio dá esperança aos pacientes do a Doença de Alzheimer

“O anúncio de hoje dá aos pacientes e suas famílias a esperança de que o lecanemabe, se aprovado, pode potencialmente retardar a progressão da doença de Alzheimer e proporcionar um impacto clinicamente significativo na cognição e na função”, disse Michel Vounatsos, CEO da Biogen.

O próximo passo é solicitar a aprovação tradicional nos EUA e pedidos de autorização de comercialização no Japão e na Europa até o final do ano fiscal de 2022 da Eisai, que termina em 31 de março de 2023. Além disso, a farmacêutica apresentará os resultados do estudo Clarity AD em 29 de novembro de 2022, no Clinical Trials on Alzheimer’s Congress (CTAD), e publicará os resultados em uma revista médica revisada por pares.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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