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Anvisa aprova nova terapia para câncer de mama metastático

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câncer de mama

A Anvisa aprovou a nova indicação do trastuzumabe deruxtecana, da Daiichi Sankyo, em aliança global com a AstraZeneca. O novo tratamento para o câncer de mama atenderá pacientes com a doença em nível metastático ou não ressecável.

A decisão foi baseada nos resultados do estudo DESTINY-Breast04, publicado no periódico The New England Jorunal of Medicine em junho. Agora, a terapia também é indicada para esses pacientes, além de casos de baixa expressão da proteína HER2 que tenham recebido uma terapia sistêmica prévia ou que desenvolveram recorrência da doença durante ou dentro de seis meses após a conclusão de quimioterapia adjuvante.

A avaliação da agência se deu por meio do projeto Orbis, um programa colaborativo internacional idealizado pelo FDA, que visa facilitar e acelerar o acesso a terapias inovadoras contra o câncer em diversos países.

Aprovado no Brasil desde 2021, a quimioterapia possui outras duas indicações:

  • Câncer de mama metastático HER2 positivo em 3ª linha
  • Câncer de mama metastático HER2 positivo em 2ª linha

Como funciona o novo tratamento para o câncer de mama?

Os ADCs são medicamentos que utilizam um biomarcador como “alvo”. No caso do trastuzumabe deruxtecana, o anticorpo é direcionado à proteína HER2, ligado a um quimioterápico que é carregado diretamente às células acometidas pelo câncer de mama que expressam HER2.

A estratégia ecoa o conto antigo do Cavalo de Tróia. O anticorpo monoclonal libera o quimioterápico na célula tumoral apenas depois de se conectar a ela. Com isso, a eficácia é maior e os efeitos adversos menores.

“Estamos começando a desenhar uma nova história para o tratamento de câncer de mama no Brasil. O sentimento é de muito entusiasmo. O câncer caminha para se tornar uma doença crônica e não mais uma sentença de morte”, comenta a diretora de assuntos médicos da Daiichi Sankyo no Brasil, Gabriela Prior.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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