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Anvisa reafirma veto à importação de vacina russa e envia a análise para OMS

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O comunicado desta quinta-feira (29) aprofunda a decisão tomada pela Anvisa na segunda-feira (26), quando a agência negou, por unanimidade a importação da vacina russa Sputnik afirmando que ela foge aos padrões de segurança.

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A Sputnik usa uma tecnologia de vírus vetor, o adenovírus. Esse vírus tem que estar desativado. Mas, no caso da Sputnik, a Anvisa afirmou que o adenovírus estava ativado, o que poderia causar infecções.

Nesta quinta (29), o Fundo Russo de Investimento Direto acusou a agência de espalhar informações falsas e imprecisas intencionalmente. A Anvisa reagiu: mostrou documentos do desenvolvedor da vacina, o Instituto Gamaleya, sobre a presença do adenovírus replicante e reforçou que, por todos os padrões técnicos, vacinas não podem ter vírus replicantes.

A agência também divulgou a gravação de uma reunião, por vídeo, feita no dia 23 de março com os russos. Representantes da agência questionam a presença e os riscos do adenovirus.

‘Qual a justificativa que vocês têm para seguir com esse desenvolvimento de uma vacina que será usada em pessoas saudáveis?’ Uma tradutora responde: ‘Os representantes da Gamaleya disseram que para a produção da vacina usaram uma linha de células caracterizada, o que pode ter seus defeitos e, claro, que vocês tem razão, que talvez possamos ter ido atrás, fazer um passo atrás e começar usando uma nova substância, mas dizes que esse processo devia ter ocupado muito tempo, assim, nós optamos pela mesma substância que usamos no início’.

O presidente da Anvisa reforçou que está seguindo todas as diretrizes de segurança; que os resultados da avaliação da Anvisa negando a importação da vacina Sputnik V foram enviados para a OMS e para outras autoridades regulatórias estrangeiras; e ressaltou que se os russos fizerem as mudanças necessárias, a situação pode ser revista.

‘Não estamos fechando porta, absolutamente. Esses dados apresentados podem ser revistos, corrigidos, e reapresentados. Mas a decisão do regulador é o retrato do momento. No momento, naquela segunda-feira passada, não nos foi possível aprovar, o que nos deu grande tristeza’, afirmou Antonio Barra Torres, presidente da Anvisa.

Fonte: G1.Globo

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