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Aumenta identificação de farmacêuticos com serviços clínicos

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Um estudo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drograrias (Abrafarma), em parceria com a Universidade Federal do Paraná, revelou que os farmacêuticos estão cada vez mais identificados com os serviços clínicos dentro das farmácias e preparados para essa função.

O levantamento foi realizado entre junho e agosto deste ano com 4.897 profissionais atuantes nas 24 redes associadas à entidade. Os entrevistados responderam 18 perguntas opinativas que avaliam a atitude, motivação e intenção de comportamento em relação aos serviços farmacêuticos. As respostas variavam de “discordo fortemente” a “concordo fortemente”, podendo gerar um escore máximo de 100 pontos. Quanto mais alta a pontuação no teste, melhor o perfil do profissional para os serviços farmacêuticos.

O perfil comportamental desses profissionais alcançou um escore médio de 71,9 pontos – levemente acima dos 69,5 pontos observados na última pesquisa de 2013. “Porém, o percentual com escore acima de 75 pontos foi de 41,4%, bastante superior aos 29% registrados há cinco anos”, sinaliza Cassyano Correr, que coordena o programa de assistência farmacêutica avançada da Abrafarma.

No comparativo entre as regiões do país, profissionais do Norte e Nordeste apresentaram os melhores perfis para os serviços clínicos: média de 78 e 75,9 pontos, respectivamente. Nessas regiões, o tempo que cada farmacêutico despende para esse atendimento gira em torno de oito a nove horas semanais. A região Sudeste totalizou 70 pontos, com média de seis horas de dedicação.

 

Além disso, 96% dos farmacêuticos consideram a prática da assistência clínica um passo importante para o avanço da profissão. Mais de 93% concordam que a prática pode atrair mais clientes para a loja e 89% entendem que ela pode ser lucrativa para as farmácias. Os serviços mais comumente oferecidos são medição da pressão arterial (84,7% dos farmacêuticos) e teste de glicemia capilar (73,6%), campanhas de saúde envolvendo a comunidade (62,9%), programas de acompanhamento para hipertensão, diabetes e colesterol (60,5%, 59,5% e 47,9%, respectivamente), programas contra o tabagismo (57,9%), gestão do peso (56,1%), revisão da medicação (55,5%) e aplicação de injetáveis (52,8%).

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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