Autoatendimento fideliza consumidores pela hiperconveniência

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Autoatendimento fideliza consumidores pela hiperconveniência

O autoatendimento já é uma realidade em diversos segmentos do varejo. Mas para as farmácias que ainda enxergam esse recurso como inacessível, especialistas ressaltam que o custo é baixo e os retornos são visíveis e imediatos.

“Na era das experiências, a jornada do consumidor está muito atrelada às inovações tecnológicas que agilizam o atendimento na loja física e melhoram a satisfação do cliente”, ressalta Luis Mathias Barbosa Santos, gerente comercial da Procfit.

Segundo o executivo, além de tornar o processo mais dinâmico, ele possibilita uma maior autonomia e flexibilidade ao cliente por meio de uma compra sem interferência de vendedores e sem filas.

Os sistemas de autoatendimento também viabilizam a redução de custos operacionais por liberarem o operador de caixa e pela disponibilidade contínua do terminal de checkout. Com isso, as equipes de balcão podem se concentrar em outras atividades em períodos de menor movimento.

Como implementar o autoatendimento no PDV

Para as redes dispostas a aderir ao autoatendimento, a dica é iniciar a implementação pelas lojas mais estratégicas, com base no fluxo de clientes e perfil dos consumidores do entorno.

Outro ponto a ser pensado é a escolha da localização do equipamento na loja. “A alocação do totem na farmácia precisa ser bem planejada e estudada, uma vez que o perfil do cliente que opta por pagar a compra no autoatendimento está muito atrelado aos itens de conveniência, HPC e medicamentos isentos de prescrição do autosserviço”, acrescenta.

O que falta para o modelo se popularizar nas farmácias?

Muito comuns em supermercados, lojas de departamentos e fast-foods, o autoatendimento ainda não está muito presente na grande maioria das farmácias do país. Para Santos, um dos motivos está relacionado às práticas de prevenção de perdas. “O receio de haver furtos embutidos nessa forma de finalização de compra ainda é muito grande para boa parte dos gestores”, pontua.

Mas o fator preço? A faixa de aluguel do software varia entre R$ 100 a R$ 150 por equipamento. Já o aluguel do equipamento gira em torno de R$ 1 mil. Existe também a opção de compra financiada do totem.

Além disso, há modalidades de aluguel que permitem a troca do equipamento antes do mesmo começar a ficar obsoleto. O custo sobe para R$ 1.500, mas Santos destaca que essa despesa pode ser compensada pela comercialização de espaços publicitários no equipamento.

“Alguns terminais de self-checkout dispõem de um painel no alto com propaganda, o que passa a ser uma receita que ajuda a custear o aluguel”, finaliza.

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