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Tecnologia é motor da “farmácia do futuro”

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Tecnologia é motor da “farmácia do futuro”
Foto: César Ferro

Como definir uma farmácia do futuro? O varejo farmacêutico é um setor tão fluído e diverso que parece difícil determinar o que guiará o canal nos próximos anos. Mas empreendedores do setor apontam algumas tendências.

Com o suporte da Procfit, a S2 Farma abriu uma loja-modelo em São Paulo (SP). E o CEO Maurício Coscina (à direita na foto) e o head de inovação Pedro Frigerio (à esquerda) apontam alguns caminhos que os gestores devem seguir para se manterem alinhados ao novo modelo do PDV.

Tecnologia em primeiro lugar

O primeiro ponto destacado por Coscina é a tecnologia. E essa é realmente uma aposta palpável. A loja dispõe de 35 tecnologias incorporadas à sua operação, desde testeiras de LED até etiquetas eletrônicas e um sistema robótico para dispensação de medicamentos.

“Nosso cliente conta com autoatendimento, o robô humanoide, que pode atender demandas simples do cliente; e também o BD Rowa, que armazena SKUs, gerencia estoque e dispensa medicamentos”, completa.

Farmácia do Futuro 2
Foto: César Ferro

Tecnologia e ESG de mãos dadas

Um varejo farmacêutico sustentável é outra tendência para a farmácia do futuro. Substituir o papel por opções digitais, por exemplo, é um caminho para inovar pensando no meio ambiente. “Imagine quantas árvores uma rede com 3 mil PDVs não derruba só para colocar os preços”, questiona.

Mas o papel da farmácia no ESG não para por aí e passa também por educar o consumidor. “Planejamos oferecer cashback para os clientes que optarem pelo cupom fiscal digital, além de fomentar o uso de sacolas retornáveis e ecobags e a correta logística reversa dos medicamentos”, elenca Frigerio.

O que considerar ao implementar novas tecnologias do PDV?

O uso de tecnologias para aprimorar a experiência do cliente e aumentar a rentabilidade é centro de intensos debates no varejo farmacêutico. Mas como os varejistas podem transformar teoria em prática, independentemente do porte da empresa?

“Bastam uma mudança de mindset e organização nos processos internos para começar a usufruir de seus benefícios”, enfatiza Marcos Vinícius Consoli, vice-presidente de Serviços, Sistemas e Operações da Procfit.

“O self-checkout, por exemplo, melhora a experiência do cliente, tornando o atendimento mais dinâmico principalmente no autosserviço. Por outro lado, também viabiliza a redução de custos ao eliminar a necessidade de ter um caixa adicional e todos os ônus envolvidos quando se tem mão de obra atrelada”, ressalta.

De acordo com o executivo, uma barreira que tem limitado a utilização em larga escala do self-checkout é a necessidade de mexer na estrutura e no layout da loja. “Eu acredito que 30% da dificuldade está no custo da aquisição do equipamento e da necessidade de trocar o já existente”, ressalta. Outra questão está relacionada ao atendimento farmacêutico, muito relacionado a serviços. “O cliente entra na loja tendo em mente que será atendido por alguém, ao contrário de um supermercado onde ele entra, compra, paga e vai embora. É uma questão de aculturamento que vai demandar um tempo para o consumidor se acostumar”, afirma.

Ainda segundo Consoli, a fórmula secreta é usar a tecnologia para apoiar a melhor performance nos processos, seja de backoffice e principalmente de atendimento ao cliente, proporcionado uma ótima experiencia de compras, garantindo rentabilidade ao varejista e ao mesmo tempo valor agregado ao shopper.

“Nossas tecnologias não visam a substituir as pessoas. O que buscamos é aprimorar a experiência do consumidor, que terá um processo de compra mais célere; e também dos colaboradores que poderão desempenhar seu papel de forma mais eficiente”, finaliza Pedro Frigerio.

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