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Baixa adesão à vacinação no Brasil aumenta risco de surtos

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O dia 24 de outubro é mundialmente dedicado ao combate à poliomielite: doença altamente contagiosa causada pelo polivírus selvagem. Incapacitante e potencialmente fatal, a pólio foi responsável por deixar milhares de crianças e adultos com paralisia dos membros inferiores ou superiores ao redor do mundo. Graças ao sucesso das campanhas de vacinação, o Brasil recebeu o certificado de erradicação da pólio em 1994. Agora, a baixa cobertura vacinal coloca em risco a segurança das crianças. Segundo o Ministério da Saúde, em 2020 a imunização atingiu cerca de 76% da população-alvo da campanha, enquanto o ideal seria uma cobertura de 95%.

Assim como no caso da poliomielite, a demanda vacinal para diversas outras doenças vem caindo no Brasil nos últimos anos, colocando a saúde de toda a população em perigo. Um exemplo é a volta dos casos de sarampo em 2018, dois anos depois de o país receber o certificado de eliminação do vírus. No ano passado, foram mais de 8,4 mil casos no Brasil, com pelo menos dez óbitos confirmados.

‘As vacinas evitam a morte de dois a três milhões de pessoas no mundo. A cada minuto, elas salvam de cinco a dez vidas. Elas, muitas vezes, são vítimas do seu próprio sucesso. O tempo passa, e as pessoas se esquecem das doenças que já existiram e pensam que não existem mais. Por isso é fundamental que os calendários vacinais sejam seguidos à risca. É essencial que a vacinação acompanhe o indivíduo desde o primeiro dia de vida e persista em cada fase de sua vida, de acordo com a orientação médica. A carteira de vacinação precisa estar sempre em dia, pois vacinar, além de ser um ato de autoprevenção, é também um ato de cidadania, fortalecendo a proteção de rebanho’, reforça a coordenadora do Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, Heloisa Giamberardino (CRM Paraná 10.528).

Estratégia cocoon – como proteger quem não pode ser vacinado

Para proteger bebês recém-nascidos ou pacientes que se encontrem imunossuprimidos e por isso não possam tomar vacinas, a Dra. Heloisa recomenda a estratégia cocoon, que significa ‘casulo’ em inglês. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) explica em seu site que a palavra é usada para nomear a estratégia que implica vacinar todas as pessoas que tenham contato frequente com recém-nascidos ou imunossuprimidos, para evitar a transmissão de doenças, como a coqueluche.

‘Esse cuidado é essencial, uma vez que o recém-nascido possui sistema imunológico ainda em fase de ‘amadurecimento’, portanto, menos eficiente no combate aos vírus e bactérias. A vacinação da gestante tem um efeito positivo triplo, pois protege o ‘trinômio’ gestante, feto e recém-nascido, permitindo a transmissão de anticorpos, chamados IgG, principalmente no terceiro trimestre de gestação’, explica a médica.

‘Esse cuidado é essencial, uma vez que o recém-nascido possui sistema imunológico ainda em fase de ‘amadurecimento’, portanto, menos eficiente no combate aos vírus e bactérias. A vacinação da gestante tem um efeito positivo triplo, pois protege o ‘trinômio’ gestante, feto e recém-nascido, permitindo a transmissão de anticorpos, chamados IgG, principalmente no terceiro trimestre de gestação’, explica a médica.

Centro de Vacinas Pequeno Príncipe

Há mais de 20 anos, o Centro de Vacinas Pequeno Príncipe destaca-se como um dos mais importantes espaços de imunização de Curitiba e região metropolitana. A instituição, que oferece atendimento integral para todas as faixas etárias, de recém-nascidos a idosos, evidencia-se também por uma série de diferenciais.

No site do Centro de Vacinas, por exemplo, é possível conferir todas as vacinas oferecidas, além de serviços exclusivos, como a imunização domiciliar, em empresas e escolas. Conta com uma equipe multidisciplinar com expertise em vacinologia, formada por pediatras, enfermeiros, técnicos de enfermagem e equipe administrativa. Regulado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segue rigorosamente as recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e do Programa Nacional de Imunizações (PNI), bem como os calendários oficiais da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da SBIm. O Centro de Vacinas realiza campanhas de vacinação extramuros e orientações sobre calendários vacinais, e oferece supervisão médica integral.

Além da aplicação das vacinas, a unidade faz avaliação pré-vacinal e presta suporte nos cuidados pós-vacina. Há destaque também na área científica, com elaboração de guias de imunização, materiais informativos e educativos, assim como participação em eventos científicos nacionais e internacionais.

O Centro de Vacinas Pequeno Príncipe funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h, e aos sábados, das 8h às 18h. Também faz atendimento domiciliar. Para saber mais sobre a unidade, acesse o site ou ligue para (41) 3310-1414 ou (41) 3310-1141.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/brasil-completa-vacinacao-contra-covid-de-metade-da-populacao/

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