O presidente dos Estados Unidos Joe Biden formalizou ao Congresso o pedido para reduzir o preço de medicamentos nos Estados Unidos. A medida abrange remédios de prescrição e integra a agenda do governo, intitulada Build Back Better. As informações são do portal Pharmaceutical Technology.
“Em média, os americanos pagam duas a três vezes mais do que as pessoas em outros países por medicamentos controlados, e um em cada quatro americanos que tomam medicamentos prescritos tem dificuldade para pagar seus medicamentos”, afirmou, em um comunicado.
Embora Biden reconheça o “trabalho inovador que salva vidas” das indústrias farmacêuticas, ele disse que “mudanças são extremamente necessárias”.
De acordo com o plano, o Medicare, programa nacional de seguro saúde dos Estados Unidos, receberia aval para negociar o custo de um subconjunto de medicamentos caros que não apresentam concorrência de mercado. O presidente também disse que deveria haver “incentivos poderosos” para encorajar o setor a trabalhar pela diminuição dos preços, mas sem entrar em detalhes sobre como se daria essa operação.
Primeira reação
A primeira reação da indústria não partiu diretamente de nenhum laboratório, mas do grupo de lobby farmacêutico PhRMA, que descreveu como “equivocado o plano de Biden para reduzir os custos diretos dos pacientes. Executivos de companhias como Takeda e Novartis lideram essa organização, que tem como presidente David Ricks, atual CEO da Eli Lilly.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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