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Biofarmacêutica Biomm apresenta receita líquida de R$ 47,9 milhões

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Biofarmacêutica Biomm

A biofarmacêutica Biomm manteve receita líquida praticamente estável no primeiro semestre deste ano, em relação ao igual período de 2021. A receita líquida da companhia foi de R$ 47,6 milhões no 1S22, contra R$ 47,9 milhões no 1S21. O leve incremento (0,6%) se deve ao aumento do volume comercializado.

Já na comparação trimestral, a receita líquida apresentou uma queda de 34,5% – R$ 22,5 milhões no 2T22 contra R$ 34,3 milhões no 2T21 -, decorrente da redução do preço de venda dos produtos, em função de concorrência no mercado.

O incremento no volume de vendas no primeiro semestre deste ano, quando comparado ao mesmo período de 2021, impulsionou o lucro bruto da Biomm em 61,9%, saltando de R$ 3,4 milhões (1T22) para R$ 5,4 milhões (2T22). No entanto, a redução de preços levou à redução do lucro bruto na comparação com o trimestre anterior: R$ 10,9 milhões no 2T21 contra R$ 5,4 milhões no 2T22. O EBITDA foi negativo em R$ 35,1 milhões no 1S22. No mesmo período de 2021, foi negativo em R$ 20,7 milhões.

As despesas operacionais da companhia foram de R$ 25,8 milhões no segundo trimestre deste ano, contra R$ 22,6 milhões no segundo trimestre do ano passado — incremento de 11,9% –, refletindo, principalmente, os gastos para a estruturação operacional da companhia. A fábrica da Biomm em Nova Lima (MG) se encontra em processo de validação e certificação.

Desempenho do portfólio da biofarmacêutica Biomm

Apesar do contexto do mercado, a companhia destaca o desempenho do Herzuma, que manteve 14% de market share no segundo semestre deste ano. O medicamento, destinado ao tratamento do câncer de mama, é o segundo biossimilar de maior penetração no segmento de trastuzumabe.

Na franquia da diabetes, o Glargilin, comercializado desde junho de 2021, aumentou a sua participação de mercado no segundo trimestre de 2022, passando a representar cerca de 2% das vendas de insulina glargina no período.  Por outro lado, as insulinas humanas Wosulin tiveram redução de market share na comparação anual: de 10% no 2T21 para 4% no 2T22.

Outro destaque positivo no período é a atuação da Biomm no segmento de antitrombótico. A participação de mercado de Ghemaxan cresceu de forma significativa: de 3,3% no 2T21 para cerca de 7% no 2T22. No segundo e terceiro trimestres do ano passado, em razão do pico de casos de Covid-19, a enoxaparina sódica foi altamente demandada para tratar os coágulos associados à doença.

“As atividades operacionais da companhia permanecem em expansão, com a formação de parcerias estratégicas que visam ampliar seu portfólio e, consequentemente, o acesso da população brasileira à medicamentos biotecnológicos seguros e eficazes, bem como gerar incremento de market share em todo o portfólio de medicamentos”, explica Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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