A farmacêutica Blanver quer aproveitar o forte ritmo de crescimento da companhia nos últimos meses para acelerar os planos de nacionalização de IFAs, os chamados insumos farmacêuticos ativos.
Segundo reportagem da IstoÉ Dinheiro, a empresa, que vai fechar o ano com receita de R$ 600 milhões, o dobro do resultado de 2021, vai investir R$ 300 milhões até 2027 para ampliar de 5% para 50% o índice de nacionalização desses insumos.
Nacionalização de IFAs é fundamental
“É uma questão fundamental para a segurança e crescimento dos negócios. Temos enfrentado muita dificuldade na importação de insumos da China, da Índia e dos Estados Unidos. Temos que nacionalizar e fazer do Brasil um protagonista da produção de IFA”, afirma o CEO Sérgio Frangioni.
Para justificar o investimento e sustentar a expansão nas fábricas paulistas de Indaiatuba e Taboão da Serra, a Blanver vai lançar 36 medicamentos até 2024, principalmente voltados ao tratamento de hepatites, HIV e câncer. “Junto do crescimento dos negócios no Brasil, vamos nos internacionalizar, entrando em mercados da América Latina e África”, acrescenta o executivo.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico