Com o objetivo de facilitar o acesso a medicamentos e vacinas, o Brasil apresentou uma proposta durante as reuniões do Grupo de Trabalho de Saúde do G20 – grupo que reúne os 19 países mais ricos do mundo, a União Europeia e a União Africana. As informações são do gov.br.
A proposta é que os países membros unam forças para descentralizar a produção de medicamentos, o que diminuiria a dependência de apenas alguns players e eventuais faltas de itens essenciais.
A inspiração partiu de um momento-chave na história recente do mundo, a pandemia da Covid-19. Na ocasião, muitos países se viram de mãos atadas pelas dificuldades de negociar mais insumos e medicamentos internacionalmente.
Proposta para democratizar acesso a medicamentos foi bem recebida
Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do complexo econômico-industrial da Saúde, Carlos Gadelha, diversos países já demonstraram seu apoio.
“Mais de 50 organizações e países se manifestaram e indicaram um acolhimento à proposta brasileira. Será a primeira iniciativa de produção e inovação local coordenada por um país ao sul do globo”, destaca.
Já Alexandre Ghisleni, chefe da assessoria especial de assuntos internacionais (AISA) do Ministério da Saúde, afirmou que “se verificou um grau de convergência importante entre os membros”.
A saúde digital e a telessaúde também foram assuntos debatidos durante os encontros.
Por aqui, tecnologia já faz seu papel
Enquanto o Brasil tenta estabelecer uma aliança mundial para ampliar a capilaridade da indústria farmacêutica global, no Rio Grande do Sul, a solução encontrada foi a inteligência artificial.
A Defensoria Pública do Estado começou a utilizar a tecnologia no começo do ano para agilizar o processo de análise de documentações em processos para o recebimento gratuito de medicamentos por pacientes de baixa renda.
O principal objetivo de tal uso é agilizar a análise desses dados, e otimizar a geração de petições, fazendo com que todo o processo se torne mais rápido e assertivo.