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CFF aprova atuação do farmacêutico na aromaterapia

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Farmacêutico na aromaterapia

Conselho Federal de Farmácia aprovou uma resolução que regulamenta a atividade do farmacêutico na aromaterapia e no uso de óleos essenciais. Resolvida nesta quinta-feira, dia 28, ela será publicada no Diário Oficial da União e no Portal da Transparência do CFF nos próximos dias.

Em nota, o presidente do CFF Walter da Silva Jorge João ressalta a importância da tese. “Respaldar e incluir os profissionais da nossa categoria no cuidado a esses pacientes é imprimir maior qualidade no atendimento dentro dessa especialidade, que é complementar à assistência à saúde”, afirma.

Para Nilton Luz, integrante do Grupo de Trabalho de Práticas Integrativas do CFF, a resolução representa um avanço importante na atuação do farmacêutico. “O profissional, por meio da aromaterapia, contribui para o bem-estar físico e mental dos seus pacientes. Esta resolução respalda o seu trabalho e traz os referenciais para a sua atuação”, afirma.

Farmacêutico na aromaterapia deve cumprir requisitos para atuar

Algumas recomendações devem ser cumpridas para o farmacêutico que deseja atuar na aromaterapia. O profissional deve ser egresso de algum programa listado abaixo:

  • Programa de pós-graduação lato sensu, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC)
  • Programa de especialização profissional relacionado à referida área ou que aborde a aromaterapia em seu conteúdo como módulo, atendidos os referenciais mínimos estabelecidos pelo CFF
  • Curso livre na área, reconhecido pelo CFF, cuja carga horária total seja de, no mínimo, 40 horas, atendendo referenciais mínimos estabelecidos.

O farmacêutico também pode ter cursado aromaterapia na graduação, cuja carga horária total seja de 40 horas pelo menos, desde que atendidos os referenciais mínimos do Conselho.

Segundo o presidente, o CFF tem visado a regulamentação da atuação do farmacêutico nas PICS (Práticas Integrativas e Complementares em Saúde), reconhecidas pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) do Sistema Único de Saúde (SUS).

Foram publicadas, até agora, uma resolução geral, que vale para as 29 PICS reconhecidas, e outras específicas, como por exemplo a homeopatia, a fitoterapia, a floralterapia e a ozonioterapia, que agora são acompanhadas da aromaterapia.

Além de regulamentar, o Conselho se preocupa com a instrumentalização dos farmacêuticos para as práticas. “Estamos oferecendo o curso Cuidado Integrativo, que começou por meio de projeto piloto no Pará e será estendido a todo o país”, finaliza

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