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Cólicas renais caracterizam-se por um aumento progressivo da intensidade

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A cólica renal é uma dor que se caracteriza por um aumento progressivo de intensidade seguido de alívio para depois se agravar novamente. A cólica renal é a forma de apresentação clínica mais comum dos cálculos renais, vulgarmente conhecidos por pedra nos rins.

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Os sintomas normalmente têm início quando a pedra sai do rim e obstrui o canal que leva a urina do rim à bexiga (uréter). As pedras podem ficar alojadas nos rins durante muitos anos, sem apresentar qualquer sintomatologia. O problema ocorre quando os cálculos renais (pedras nos rins) se deslocam para a bexiga, através das vias urinárias.

Os cálculos renais são cristais duros, gerados a partir de resíduos químicos na urina. O tamanho pode variar entre um grão de areia e uma bola de golfe.

A litíase renal (cálculos renais) é a terceira doença mais frequente do aparelho geniturinário, sendo apenas ultrapassada pelas infeções urinárias e pelas doenças da próstata.

Os homens têm o dobro da tendência para o desenvolvimento de cálculos. O primeiro episódio ocorre por volta dos 30 anos de idade. No caso das mulheres, os picos de incidência são aos 35 e 55 anos.

Estima-se que uma em cada 100 pessoas desenvolve cálculos urinários ao longo da vida. Cerca de 80% das pessoas afetadas eliminam a pedra espontaneamente, juntamente com a urina. Os restantes 20% irão necessitar de tratamento.

SINTOMAS
Dor intensa
O primeiro sinal é a dor. A passagem dos cálculos renais para a bexiga pode provocar dor aguda e intensa nas costas, abaixo do nível das costelas. Pode alastrar para o abdómen e atingir as virilhas. A dor gera uma grande agitação e não há nenhum posição física que possa dar alívio.

Urina no sangue
Outro dos sinais é a presença de urina no sangue, que pode ser visível ou identificada através de análise. Ocorre ainda dor ao urinar e a urina tende a ficar rosada, vermelha ou acastanhada ou com um cheiro desagradável, que pode ser sinal de infeção.

Arrepios e febre
Há ainda quem sinta arrepios, suores e febre. Tenha em atenção estes sintomas.

Causas
As principais causas são malformações congénitas ou adquiridas, má alimentação e deficiente hidratação. Muita gente tende a beber pouca água (apenas de acordo com as necessidades) e opta por comida processada, em vez da dieta mediterrânica.

Inchaços
Esteja atento aos inchaços das mãos, pernas e rosto. Cansaço ou falta de ar também são sinais.

PREVENÇÃO
1,5 a 2 litros de líquidos
Beba muitos líquidos, nomeadamente bebidas à base de água (chá e sumos). A quantidade de líquidos aconselhada pode ser medida através da cor da urina. O objetivo é atingir uma tonalidade clara, o que implica, pelo menos, a ingestão de 1,5 a 2 litros por dia. É também aconselhável a ingestão de sopas e frutas.

Menos sal
Reduza o sal. Pessoas com antecedentes familiares de cálculos devem reduzir a ingestão de carne e peixe e alimentos ricos em oxalato, como espinafres, chocolate, chá preto, frutos secos e figos. A ingestão de laticínios (com pouca gordura) pode ajudar na prevenção.

Obesidade
A obesidade é outro fator de risco, tal como o hiperparatiroidismo e a acidose tubular renal.

COMO SE TRATA
Numa primeira fase, recorre-se a analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar a dor causada pelas cólicas renais. Numa segunda fase, e caso seja necessário, procede-se à remoção ou fragmentação dos cálculos renais, que pode ser realizada através de ultrassons. A remoção pode ser feita através da uretra ou mediante uma pequena incisão na região dorsal.

A fase final passa pela prevenção da formação de novos cálculos. Essa prevenção é feita através da dieta e, quando necessário, mediante o recurso a medicamentos apropriados.

TOME NOTA
Evitar tabaco e álcool em excesso
Há cada vez mais casos de mulheres que desenvolvem pedras nos rins, um problema tradicionalmente mais masculino. A explicação, segundo um estudo britânico, tem que ver com o consumo de tabaco e álcool em excesso.

Fonte: Correio da Manhã

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/07/01/grupo-tapajos-aposta-no-digital-para-manter-faturamento-acima-de-r-1-bilhao/

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