Estudo da Accenture revela que a indústria global de comércio eletrônico por meio das redes sociais deve crescer três vezes mais rápido que o comércio eletrônico tradicional, saltando de US$ 492 bilhões para US$ 1,2 trilhão nos próximos três anos. A consultoria prevê-se que o crescimento seja impulsionado principalmente pelos das gerações Y e Z, representando 62% dos gastos globais com comércio social até 2025.
O estudo Por que o futuro das compras está caminhando para uma revolução social mostra que pouco menos de dois terços (64%) dos usuários de mídia social pesquisados disseram que fizeram uma compra via comércio social em 2021, o que equivale a quase 2 bilhões de consumidores ao redor do mundo.
“A pandemia mostrou o quanto as pessoas usam as plataformas sociais como ponto de entrada para tudo o que fazem online, seja notícias, entretenimento e comunicação”, afirma Robin Murdoch , líder global da indústria de Software e Plataformas da Accenture.
Mais da metade (59%) dos entrevistrados disseram que são mais propensos a apoiar pequenas e médias empresas por meio do comércio social do que ao comprar em sites de comércio eletrônico. Além disso, 63% disseram que são mais propensos a comprar do mesmo vendedor novamente, mostrando os benefícios do comércio social na construção de fidelidade e na condução de compras repetidas.
“O comércio social é uma força niveladora impulsionada pela criatividade, engenhosidade e poder das pessoas. Ele capacita marcas e indivíduos menores e faz com que grandes marcas reavaliem sua relevância para um mercado de milhões de indivíduos”, disse Oliver Wright, líder global de Bens e Serviços de Consumo da Accenture.
Segundo o executivo, acertar no comércio social exigirá que criadores, revendedores e marcas levem seus produtos e serviços onde o consumidor está e estará, e não o contrário. Significa trabalhar em conjunto dentro de um ecossistema dinâmico de plataformas, mercados, mídias sociais e influenciadores para compartilhar dados, insights e recursos para oferecer os incentivos certos e a melhor experiência do consumidor em um mercado digital integrado.
Quem está comprando o quê
O relatório da Accenture descobriu que até 2025 o maior número de compras de comércio social em todo o mundo é esperado em roupas (18% de todo o comércio social até 2025), eletrônicos de consumo (13%) e decoração para casa (7%). Alimentos frescos e lanches também representam uma grande categoria de produtos (13%), embora as vendas sejam quase exclusivas da China. Beleza e cuidados pessoais, embora menores em termos de vendas totais de comércio social, devem ganhar terreno rapidamente no comércio eletrônico e capturar mais de 40% dos gastos digitais em média para essa categoria nos principais mercados até 2025.
Entre outras descobertas do estudo, os consumidores nos países em desenvolvimento são mais propensos a usar o comércio social e o fazem com frequência. Oito em cada dez usuários de mídia social na China usam o comércio social para fazer compras para uma determinada categoria, enquanto a maioria dos usuários de mídia social no Reino Unido e nos EUA ainda não fez uma compra via comércio social.
Os compradores na China, Índia e Brasil se preocupam mais com recursos que os ajudam a descobrir e avaliar compras em potencial, enquanto os do Reino Unido e dos EUA dão mais importância aos preços e descontos.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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