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Compras por voz: a nova fronteira do e-commerce

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O amadurecimento do e-commerce já passou por diversos estágios, desde o varejo tradicional como versões online de suas lojas até a venda direta via redes sociais por influenciadores. A nova fronteira a ser desbravada é a de compras por voz, uma das tendências do comércio eletrônico para os para os próximos anos.

A consultoria britânica OC&C prevê que as compras por voz movimentarão US$ 40 bilhões até 2022, um salto considerável em relação aos US$ 2 bilhões que movimentam atualmente nos EUA e Reino Unidos.

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O crescimento acontecerá, principalmente, pela multiplicação dos #ASSISTENTESDEVOZ nos próximos anos, de acordo com relatório da consultoria inglesa Juniper Research. O estudo estima que existirão 8 bilhões de assistentes de voz em uso até 2023, contra os 2,5 bilhões de assistentes em uso no final de 2018.

“O comércio por voz representa a próxima grande inovação no setor de varejo e, assim como o e-commerce e o social commerce mudaram o cenário do varejo, as compras através de assistentes de voz prometem fazer o mesmo. A velocidade com que os consumidores estão adotando dispositivos inteligentes se traduzirá em várias oportunidades e desafios ainda maiores para os varejistas tradicionais e empresas de produtos de consumo.”
John Franklin, sócio da consultoria OC&C.

Desafios para as compras por voz

O comércio ativado por voz é usado pelos consumidores como um canal direto de vendas, e não uma experiência de navegação e pesquisa.

70% DAS COMPRAS SÃO REALIZADAS POR CONSUMIDORES QUE SABEM EXATAMENTE O QUE QUEREM

De acordo com a consultoria, isso acontece porque a experiência de navegação em lojas online fica prejudicada quando é feita por voz. Fazer compras por voz não é uma experiência visual. Ela exige que os produtos sejam selecionados apenas ouvindo uma descrição em palavras, o que limita significativamente o escopo da navegação.

 

Embora possamos falar mais rápido do que digitar, é mais intuitivo ler rapidamente uma lista de resultados sobre um produto do que ouvir esses resultados, com detalhes sobre preços, em um assistente de voz. Como resultado, comida e itens com marcas muito reconhecidas, como eletrônicos, são as categorias mais relevantes para as compras por voz atualmente.

Outro desafio para a consolidação das compras por voz é em relação à segurança e privacidade dos dados pessoais do consumidor. Um estudo da Microsoft indica que 41% dos donos de dispositivos inteligentes dizem se preocupar com a privacidade de seus dados e a escuta passiva dos aparelhos, ou seja, quando o aparelho está “ouvindo” o que o consumidor está falando antes mesmo de ser acionado.

Marcas precisam se preparar

Embora a fatia do mercado das buscas e compras por voz ainda seja pequena atualmente no Brasil, ganhar e manter a visibilidade nas plataformas ativadas por voz será essencial para se manter competitivo no futuro. As marcas que não querem ficar para trás neste filão do comércio eletrônico precisam se preparar desde já.

Uma pesquisa realizada pela Uberall com 73 mil negócios, entre pequenas, médias e grandes empresas, mostrou que a grande maioria não está pronta para ser encontrada por voz. Segundo a pesquisa, apenas 4% dos negócios estão otimizados para pesquisas e compras nesta modalidade de navegação.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/10/31/log-investira-r-14-bilhao-nos-proximos-cinco-anos/

Hoje, quando um consumidor pronuncia um comando como: “OK Google / Hey Siri / Alexa, coloque um quilo de café na minha lista de compras”, a consulta retornará apenas um resultado de cada vez. Isso significa que, diferentemente da pesquisa mais abrangente de texto, apenas uma empresa aparece em destaque e terá uma vantagem competitiva. A marca de café que estiver mais bem posicionada, ou que tiver fechado parceria com os varejistas, será a primeira a ser mostrada ao consumidor.

Além disso, marcas reconhecidas podem ter vantagem neste contexto, aumentando ainda mais a importância do branding. Se o consumidor resolve dizer “OK Google / Hey Siri / Alexa, coloque um quilo de Café Pilão na minha lista de compras”, os concorrentes não terão nem chance de aparecer.

Fonte: Consumidor Moderno

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