O primeiro caso de febre amarela no Rio Grande do Sul foi confirmado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) no início da noite de ontem. Pelo Twitter, o secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, declarou que a pessoa não havia se vacinado e contraiu a doença em visita a Minas Gerais. Detalhes, como idade do paciente e local de residência, devem ser divulgados hoje pela Secretaria de Saúde. Gabbardo reforçou que a estratégia de controle da doença não deve mudar no Estado:
– Ainda estamos seguros de que não temos circulação viral no Rio Grande do Sul. Continuaremos orientando para a vacinação, com prioridade para quem mora próximo a áreas silvestres e a quem viaja a zonas de risco.
O diagnóstico é importante, mas, de acordo com o secretário, não deve inspirar pânico entre a população, uma vez que a doença não foi adquirida no Rio Grande do Sul. O último registro de febre amarela no Estado ocorreu em 2009. A febre amarela, transmitida por meio de mosquito, teve o último registro da doença em âmbito urbano no Brasil em 1942, e todos os episódios confirmados desde então decorrem do ciclo silvestre de transmissão.
Em boletim divulgado ontem, o Ministério da Saúde informou que o Brasil confirmou 545 casos e 164 óbitos entre 1º julho de 2017 e 20 de fevereiro deste ano. Foram notificados 1.773 casos suspeitos, sendo 685 descartados e 422 ainda em investigação No mesmo período do ano passado, foram confirmados 557 casos e 178 mortes.
Fonte: Jornal Zero Hora
