Fique por dentro dos principais FATOS e TENDÊNCIAS que movimentam o setor

Pacientes ignoram riscos do consumo de MIPs por tempo prolongado

Acompanhe as principais notícias do dia no nosso canal do Whatsapp

consumo de MIPs

Embora 90% dos pacientes entendam que o consumo de MIPs voltados a constipações não deva ter uso prolongado, 50% ainda continuaram a tomá-los por mais de um ano. A informação reforça o papel das farmácias na assistência aos pacientes.

É o que revela um estudo da Phreesia, detentora de uma plataforma de admissão de pacientes publicado no portal Fierce Pharma.  Apesar do amplo reconhecimento das pessoas sobre sua constipação recorrente ou crônica, o conhecimento sobre as opções de prescrição e terapia é baixo.

O relatório Pacientes em foco: tratamento e percepções da constipação pesquisou mais de 6.700 pacientes, dos quais 41% informaram que vivem com constipação por pelo menos 12 meses. Além disso, quase metade dos entrevistados admitiu ter constipação por mais de cinco anos.

Desconexão entre pacientes e médicos no consumo de MIPs

Embora 41% dos pacientes tenham falado com médicos sobre sua condição em algum momento, essa discussão foi realizada em menos de uma em cada quatro consultas, em média. E a análise da Phreesia observa que essa conversa única entre paciente e médico não é suficiente.

Os pacientes relataram não ter tempo suficiente (34%) durante a consulta, estar satisfeito com o tratamento atual (31%) e/ou não ter consciência de que a constipação poderia ser discutida com seu médico (29%) como motivos para não conversar mais com seu médico. Outro problema está relacionado ao estigma em torno desse assunto – 31% dos pacientes nunca discutiram seus sintomas de constipação com um médico.

O relatório acrescenta que as empresas farmacêuticas têm um papel fundamental na promoção dessas conversas médico-paciente. A indústria pode ajudar a facilitar as discussões, educando melhor os pacientes sobre as opções de tratamento. Outra responsabilidade é que os laboratórios comecem a discutir os sérios riscos por trás da constipação não tratada a longo prazo. Segundo a pesquisa, quase dois terços dos pacientes não entendem os riscos associados ao problema.

Além disso, a adesão aos medicamentos de prescrição é baixa. Dos 41% dos pacientes que fizeram uso de um medicamento prescrito em algum momento, apenas 22% ainda estavam tomando. Esses números indicam que, por algum motivo, os pacientes não ficaram satisfeitos ou não conseguiram cumprir a prescrição. Ainda assim, os profissionais de marketing farmacêutico têm uma grande abertura: 70% dos pacientes estão dispostos a experimentar outra marca de prescrição.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Notícias Relacionadas

plugins premium WordPress