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Conta de luz pressiona inflação em cadeia, afetando outras despesas

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Encarecimento da energia gera aumentos em outros setores, que são tradicionalmente repassados ao consumidor

A inflação, que já preocupava, ganhará novo impulso nos próximos meses. Essa é a avaliação dos especialistas a respeito da retomada do sistema de bandeiras tarifárias na conta de luz. Com a bandeira vermelha, o custo da energia vai subir – e isso inevitavelmente afeta todos os setores da economia. A analista da XP Investimentos, Lisandra Barbeiro, calcula que a medida aumentará em 0,45 ponto percentual o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA). Significa, portanto, que o indicador atingirá no acumulado de 2020 4,3%, acima dos 3,9% previstos anteriormente. “A mudança trará pressão relevante para a inflação de curto prazo”, escreveram analistas do Itaú BBA em relatório enviado a clientes. Eles também destacam o provável reajuste dos planos de saúde como outro gatilho inflacionário. O cenário é alarmante. Com taxas elevadas de desemprego e preços em alta, não será fácil a vida do brasileiro em 2021.

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Profissionais de eventos sem renda

Poucos mercados foram tão afetados pela crise do coronavírus quanto o de eventos. Estudo realizado pela plataforma VRE constatou que 61% dos profissionais da área não fizeram trabalho remunerado na pandemia. Ou seja: quase dois terços ficaram sem renda no período. É um contingente enorme – 6 milhões de brasileiros estão de alguma forma envolvidos com o segmento. O cancelamento de feiras, congressos e eventos corporativos gerou prejuízos de R$ 80 bilhões.

Planos de saúde vão subir?

As seguradoras e operadoras de planos de saúde se preparam para as consequências dos reajustes congelados em 2020 e a explosão de demanda nos próximos meses. “Na pandemia, muita gente deixou de fazer tratamentos com receio de contaminação”, diz Leonardo Venâncio, superintendente de benefícios da corretora Galcorr. “Com a flexibilização das atividades econômicas, o custo das operadoras e seguradoras vai subir.” Quem pagará a conta? Obviamente, os custos serão repassados para os consumidores.

Novas regras modernizam fundos de investimento

A Comissão de Valores Mobiliários divulgou o edital de audiência pública para alterar a regulamentação sobre fundos de investimento. O texto traz novidades como a possibilidade de investidores em geral adquirirem cotas de FIDC (fundos disponíveis apenas para investidores qualificados), além de definir de forma clara as responsabilidades de prestadores de serviços. “Trata-se de um importante movimento para a modernização das regras brasileiras”, diz André Mileski, sócio do escritório Lefosse.

RAPIDINHAS

Estudo do Ibope mostrou que 90% dos brasileiros gostariam de substituir as fontes elétricas por solar, eólica ou outras renováveis. Em 2014, o índice era de 77%. Isso explica por que as empresas do setor avançam. A Solarprime, maior rede de franquias de energia solar do país, prevê que as instalações aumentem 43% no último trimestre diante de igual período de 2019.

Os chatbots, como são chamados os softwares baseados em inteligência artificial que interagem com as pessoas e atendem demandas de consumidores nas empresas, estão se tornando um negócio promissor. Nesta semana, o Facebook comprou a startup Kustomer, especializada no segmento, por US$ 1 bilhão.

As confusões do VAR, o sistema criado pela Fifa para auxiliar os árbitros de futebol com recursos tecnológicos, pode estar com os dias contados. A entidade máxima do futebol quer atualizar o sistema. Uma das ideias é encontrar soluções infalíveis na marcação de impedimentos, como mapear todo o corpo do atleta com sensores de captura de imagem.

As pequenas e médias empresas aproveitaram a Black Friday para turbinar as vendas pela internet. Segundo pesquisa da startup Nuvemshop, de e-commerce, as PMEs faturam no evento deste ano 151% a mais do que na mesma semana de 2019. Além disso, o volume de pedidos disparou 193%.

“Enquanto persistir a epidemia e com ela o distanciamento social, dificilmente o setor de serviços retornará aos níveis pré-crise, com implicações claras para o mercado de trabalho”

Alexandre Schwartsman, economista

R$ 60 bilhões

é quanto vale a Eletrobras, segundo cálculos do Ministério da Economia. O governo garante que a privatização da empresa, uma das maiores estatais do país, sairá até o fim de 2021

Fonte: Estado de Minas

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