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Contas do governo têm superávit de R$ 28 bi em outubro, melhor resultado para o mês em 5 anos

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As contas do governo registraram um superávit primário de R$ 28,195 bilhões em outubro, informou nesta segunda-feira (29) a Secretaria do Tesouro Nacional.

O superávit primário ocorre quando as receitas com tributos e impostos superam as despesas do governo. Nesta conta não são considerados os gastos com o pagamento de juros da dívida pública.

Segundo dados oficiais, o superávit primário registrado em outubro deste ano é o maior para este mês desde 2016, quando foi registrado um saldo positivo de R$ 51,756 bilhões (valor corrigido pela inflação). Deste modo, é o melhor resultado para outubro em cinco anos.

No mesmo mês do ano passado, as contas do governo registraram um rombo de R$ 3,783 bilhões (atualizado pela inflação).

Os números das contas públicas têm sido influenciados pelos bons resultados da arrecadação, fruto, segundo o governo, da retomada da atividade econômica neste ano – após o tombo em 2020 por conta dos efeitos da pandemia. Em outubro, a arrecadação foi a maior para esse mês em cinco anos.

Parcial do ano e meta fiscal

Ainda segundo informações do Tesouro Nacional, no acumulado dos dez primeiros meses deste ano as contas do governo apresentaram um déficit primário de R$ 53,404 bilhões.

Esse foi o melhor resultado para este período desde 2015, quando o saldo negativo somou R$ 51,587 bilhões (valor corrigido pela inflação).

No mesmo período do ano passado, foi registrado resultado negativo de R$ 767,421 bilhões recorde (valor atualizado pelo IPCA) por conta dos gastos com a pandemia da Covid-19 e os seus efeitos na arrecadação.

Para o ano de 2021, o governo está autorizado a registrar déficit primário de até R$ 247,118 bilhões. Entretanto, despesas extraordinárias com a pandemia do coronavírus, nas áreas de saúde e auxílio emergencial, entre outras, estão fora do objetivo fiscal.

Dívida pública

A Secretaria do Tesouro Nacional também publicou nesta segunda-feira novas projeções para a dívida pública brasileira. No fim do ano passado, a dívida pública estava em 88,8% do PIB (valor revisado) e, em setembro deste ano, a já havia recuado para 83% do PIB.

De acordo com a instituição, a dívida bruta deve terminar este ano em 80,6% do PIB e deve fechar 2030 em 76,6% do PIB, “retornando gradualmente ao nível pré-crise da COVID-19”.

Segundo o Tesouro, a “rápida reversão dos efeitos da pandemia sobre a trajetória da dívida pública assenta-se na recuperação do PIB, no aumento das receitas”.

“Essa trajetória [de queda da dívida pública nos próximos anos] explica-se primordialmente pelo efeito do crescimento do PIB nominal, seguido pelos superávits primários a partir de 2024”, acrescentou o Tesouro.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/balanca-comercial-tem-superavit-de-us-2503-milhoes-na-3a-semana-de-outubro/

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