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Conveniência nas farmácias puxa vendas da Araujo

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conveniência nas farmácias
Divulgação: Araujo

A conveniência nas farmácias ganha terreno nas vendas do varejo farmacêutico. A Drogaria Araujo, por exemplo, já movimenta 40% do volume de negócios com essa categoria.

Esse segmento foi determinante para a rede mineira alcançar faturamento recorde de R$ 3 bilhões no ano passado. O avanço em relação a 2021 foi de 20% e permitiu à varejista consolidar a sexta posição no ranking do grande varejo farmacêutico nacional.

“Um dos focos da nossa atuação é desenvolver um modelo de loja que atenda diversas buscas e necessidades dos clientes”, destacou o superintendente de vendas Carlos Alexandre Lopes, que concedeu uma entrevista sobre o tema ao portal Giro News.

A Araujo mantém atualmente pouco mais de 300 lojas em Minas Gerais, além do e-commerce de abrangência nacional. A rede atende, em média, 5 milhões de clientes todos os meses.

Conveniência nas farmácias ganha escala com operação digital

A conveniência nas farmácias da Araujo encontra na operação digital uma importante âncora.  “Nossos canais digitais têm crescido cerca de 30% ao ano, isso mesmo depois da pandemia. Hoje em dia, tudo está ligado: o cliente pode começar a sua experiência em uma loja física e migrar para a digital, e vice-versa”, enfatiza Lopes.

A projeção para expandir o e-commerce neste ano é dez pontos percentuais acima do varejo farmacêutico brasileiro. Os canais online da rede já movimentam R$ 300 milhões, 10% da receita total da rede.

WhatsApp é um dos trunfos da Araujo

O WhatsApp é uma das apostas da Araujo para alavancar a conveniência nas farmácias e impulsionar as vendas digitais. No fim do ano passado, a rede fechou uma parceria com a empresa de tecnologia Take Blip, tornando-se a primeira farmácia a ter presença no WhatsApp de forma oficial.

A solução permite navegação pelo catálogo para a escolha de produtos, com o pagamento sendo realizado ainda fora do aplicativo e os pedidos efetuados serão entregues em apenas 90 minutos após a confirmação da compra.

“Fomos os primeiros a adotar o modelo de drugstore, o serviço de drive-trhu e a oferecer plantão 24 horas na cidade. Agora, estamos inovando mais uma vez com as vendas por whatsapp, certos de que a digitalização no atendimento é um importante passo para alcançarmos o nosso objetivo, de manter o crescimento sustentável tendo como base a inovação e o pioneirismo, características que tornaram a marca uma referência no mercado” destaca André Giffoni, diretor de Estratégia Digital e Cliente.

A expectativa da Araujo é de que, com o novo canal, as vendas ultrapassem a marca de R$ 1 milhão por mês durante o primeiro ano. A rede já disponibiliza uma assistente virtual, a Jô, lançada em 2018, que ajuda os clientes na tomada de decisão do que comprar. Com um catálogo de produtos que conta com mais de 10 mil itens, a primeira fase do lançamento do chatbot da Drogaria Araújo não disponibilizará a venda de remédios, que ainda não são autorizados para este formato no segmento.

As oportunidades são extremamente relevantes pois, grande parte das empresas deste segmento tem seu faturamento com itens de conveniência, suplementos, cuidados pessoais, perfumaria, dentre outros produtos permitidos para venda, superiores ao faturamento gerado por medicamentos”, afirma Luiz Marcelo Santos Júnior, diretor de Retail, CPG e Services da Take Blip.

Expansão da Araujo tem valor definido: R$ 100 milhões

A busca da Araujo para aprimorar a jornada de compra passa por um investimento de R$ 100 milhões e a abertura de 50 novas lojas em 2023.

Atualmente, a rede atua em cerca de 50 municípios de Minas Gerais e a expansão deve chegar a 11 cidades. A projeção é gerar mil postos de trabalho. Hoje, a drogaria já emprega 10 mil funcionários e colaboradores.

O crescimento obtido em 2022 ajuda a respaldar os planos ambiciosos. A previsão para este ano é totalizar R$ 3,6 bilhões de receita. “A Araujo fez seu primeiro bilhão com mais de 100 anos; alcançou o segundo com 114 anos e, agora, o terceiro, com 117 anos. Os espaços de tempo foram diminuindo e devem ser ainda mais curtos, mas sempre consistentes”, comenta Carlos Alexandre Lopes.

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