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Coronavírus: 85% dos médicos consideram que Brasil ainda não passou por pior onda de Covid-19

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Enquanto autoridades discutem a flexibilização da quarentena, médicos que atendem casos de Covid-19 não estão nada otimistas com a evolução da pandemia no país. Segundo pesquisa da Associação Paulista de Medicina, realizada com médicos das redes pública e particular de saúde, 84,5% consideram que ainda não atravessamos a pior onda do novo coronavírus.

O estudo foi divulgado nesta segunda-feira (1), em meio a estudos e divulgação de medidas de retomada de atividades em várias cidades do país. O tema preocupa médicos e especialistas. O Brasil já ultrapassou 500 mil casos da doença, e registra mais de 30 mil óbitos em decorrênciado coronavírus, segundo boletim do Ministério da Saúde.

“O pessimismo não poderia ser diferente”, diz José Luiz Gomes do Amaral, presidente da Associação Paulista de Medicina. “Temos visto nos ambientes de trabalho o número de pacientes se multiplicar, e os leitos de internação de terapia intensiva ainda cheios, recrutando médicos de diferentes especialidades. Nada indica que estejamos chegando em uma situação estável, ou até de arrefecimento da doença”.

Para o médico, considerando ainda a subnotificação nos números oficiais, o cenário parece distante de uma solução. E o pessimismo entre os médicos entrevistados só reforça a preocupação com uma flexibilização da quarentena nas cidades brasileiras.

“Imagina, você volta do hospital depois de um plantão, exausto, se deita e acorda no dia seguinte com as pessoas discutindo a flexibilização. Você já pensa quantos pacientes vão aparecer daqui a duas semanas no hospital. Isso certamente não contribui para a redução da ansiedade”, afirma Amaral, que defende o isolamento, aumento de testes e a solidariedade como caminhos para tentar frear a expansão do novo coronavírus.

A pesquisa ouviu mais de 2.800 médicos das redes pública e particular de todo o país. A maioria (68,6%) afirma que colegas e colaboradores estão “apreensivos”, quando perguntados sobre o clima do ambiente de trabalho. A percepção de falta de insumos adequados e segurança ainda é citada por profissionais de saúde, mas caiu em relação a uma pesquisa anterior da associação.

“Há que se louvar certo esforço em se disponibilizar esses itens. Por outro lado, a falta de testes para todos os sintomáticos é uma insuficiência a ser considerada, e deve ser tratada com atenção. Ao menos 40% dos entrevistados dizem que não conseguem testes para todos os pacientes”, conta o presidente da Associação Paulista de Medicina.

Fonte: Época Online

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