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Coronavírus: FMI afirma empenhar esforços para combate à pandemia

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Membros do Fundo Monetário Internacional, o FMI, do Mecanismo de Estabilidade Europeu e de outros acordos regionais de financiamento concordaram, nesta terça-feira, 21, a trabalhar em conjunto para atenuar os impactos econômicos e financeiros da pandemia do coronavírus (Covid-19). Em um comunicado conjunto, insosso e vazio, emitido após uma teleconferência entre as chefias das entidades, as autoridades disseram que concordavam em cooperar para facilitar operações de financiamento em conjunto para resolver as necessidades de seus membros. “Estamos determinados a providenciar o apoio necessário para aliviar os impactos da pandemia, especialmente para as pessoas e países mais vulneráveis”, vagueou a nota. “Essas circunstâncias sem precedentes pedem ações sem precedentes”.

Além de trocarem informações sobre necessidades de seus membros, as instituições disseram que buscariam coordenar assistência por todas as diferentes regiões do mundo. Nenhum detalhe sobre eventuais projetos de cofinanciamento foi publicado, mas a iniciativa engloba a mesma filosofia dos modelos de trabalho do FMI com a União Europeia e o Banco Central Europeu durante a crise da dívida da Grécia, que levou à criação do Mecanismo de Estabilidade Europeu. Não foram divulgados mais detalhes sobre possíveis projetos de financiamento conjunto das instituições.

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Nenhum país específico foi discutido como candidato a essa assistência, disse uma fonte familiarizada com o assunto à agência de notícias Reuters, mas o FMI e os grupos regionais estão monitorando de perto os eventos nas nações.

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No último dia 14, o FMI projetou que a crise causada pelo novo coronavírus levará a um colapso que poderá ser a pior recessão global desde a Grande Depressão da década de 1930. As estimativas levam a um encolhimento de 3%, em média, da economia mundial em 2020. Tanto as economias avançadas como os mercados emergentes estarão em recessão, com a renda per capita esperada para diminuir em mais de 170 países. Para o Brasil, o Fundo projeta retração de 5,3%.

Supondo que a pandemia desapareça no segundo semestre deste ano e que as ações políticas adotadas em todo o mundo sejam eficazes na prevenção de falências corporativas generalizadas, perda prolongada de empregos e tensões financeiras em todo o sistema, o FMI projeta crescimento global de 5,8% em 2021 – para o Brasil, o aumento esperado é de 2,9%. Essa recuperação mundial, porém, seria parcial, pois o nível de atividade econômica deverá permanecer abaixo do nível projetado antes do ataque do vírus. A perda acumulada para o PIB global entre 2020 e 2021 da crise pandêmica pode ser de cerca de 9 trilhões de dólares, maior do que as economias do Japão e da Alemanha juntas, segundo o Fundo.

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Fonte: MSN

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