O CEO da Bayer, Bill Anderson, vê em cortes na gestão a possibilidade de uma alavancagem nos negócios da farmacêutica. Segundo a agência de notícias Reuters, há grandes mudanças à vista.
Seus planos iniciais serão apresentados em uma próxima reunião interna de estratégia. O primeiro passo seria, justamente, a redução no volume de cargos gerenciais;
Dois meses antes de o CEO assumir a liderança da companhia, ele deixou claro em seu perfil do LinkedIn que estaria pronto para medidas ousadas para ampliar a lucratividade e acelerar o crescimento. “Mal posso esperar para liberar todo o potencial da empresa”, afirmou.
CEO da Bayer avalia cortes na gestão, mas eles já teriam começado
O pensamento do CEO da Bayer vai ao encontro de recentes decisões. E o antigo head de estratégia foi identificado como uma das primeiras vítima da reestruturação. Na última sexta-feira, dia 15, Oliver Kohlhaas, que estava na empresa desde 2007, anunciou sua saída por meio do LinkedIn.
Agora “em transição”, ele aproveitou a publicação para agradecer ao ex-CEO Werner Baumann, e ainda prestigiou o trabalho do atual.
Reestruturação da Bayer é gradual
Logo em sua nomeação, o veterano vindo da Roche já teve a missão de discutir se o grupo deveria separar suas divisões de consumer health e de crop science.
No segundo trimestre de 2023, a empresa relatou uma baixa nas vendas. O recuo foi de 14% nas vendas quando comparado ao mesmo período de 2022. As receitas da divisão farmacêutica caíram 5%, enquanto as vendas do crop science em 24%.
A previsão da receita para este ano foi reduzida em 2,5 bilhões de euros, ao mesmo tempo que a expectativa das vendas anuais varia entre 48,5 bi e 49,5 bi.