Um estudo realizado por pesquisadores indonésios independentes, publicado no repositório de pesquisas acadêmicas Social Science Research Network (SSRN), sugere que os pacientes da Covid-19 com carência de vitamina D têm mais chances de morrer com o agravamento da doença.
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As evidências fizeram com que o Instituto Nacional para Saúde e Cuidados de Excelência (NICE) começasse uma revisão urgente de estudos sobre a vitamina D e a Covid-19 com o apoio da agência Public Health England (PHE). As instituições inglesas vão avaliar a possibilidade do nutriente ser usado para salvar vidas da pandemia. A publicação está prevista para as próximas semanas.
Controvérsia
A vitamina D virou assunto controverso durante a pandemia do novo coronavírus. Isso porque alguns estudos apontaram que pacientes com Covid-19 apresentaram carência de vitamina D, daí para uma onda de mensagens dizendo que ela seria capaz de evitar o vírus foi um pulo. O próprio Ministério da Saúde teve que desmentir estes boatos.
De fato, a vitamina D auxilia no equilíbrio de cálcio e fósforo, necessários para a mineralização dos ossos, contração dos músculos, condução nervosa e função celular geral. Pesquisas de várias partes do mundo investigam se ela consegue prevenir doenças autoimunes, mas ainda não foi possível comprovar isso de maneira robusta.
O uso de suplementos deve ser avaliado com cuidado, pois em excesso – o organismo de uma pessoa saudável deve manter uma faixa de vitamina D acima de 20 ng/ml (nanogramas por mililitro) – pode ocasionar a hipercalcemia (excesso de cálcio), que gera prejuízos para a função renal, formação de cálculos ou perda óssea.
Fonte: Metrópoles
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