As demissões na Novartis devem atingir 8 mil profissionais em todo o mundo, como parte do esforço da farmacêutica de reduzir US$ 1 bilhão em custos anuais. Mas os cortes devem se estender também à alta cúpula.
Segundo informações do portal Fierce Pharma, 700 dos 1.400 empregos que a multinacional planeja extinguir em seu país natal, a Suíça, envolverão cargos de liderança. A própria companhia confirmou a informação em um evento na última segunda-feira (dia 22), em Zurique.
De acordo com o chefe da Novartis na Suíça, Matthias Leuenberger, as demissões na Novartis começarão a ser informadas para alguns gerentes ainda no fim de agosto. Os cortes, porém, só entrarão em vigor a partir de meados de 2023, em função de cláusulas contratuais. O executivo afirmou também que, ao contrário dos cortes de 2018, menos funcionários terão a opção de se aposentar antecipadamente.
Demissões na Novartis tornariam farmacêutica mais exnuta
Considerando que a farmacêutica reúne 108 mil funcionários e colaboradores em todo o mundo, os cortes já atingem quase 8% de todo o contingente da Novartis.
As demissões na Novartis tornariam a estrutura da farmacêutica “mais simples e enxuta”, conforme comunicado da própria companhia. Esses cortes estão diretamente relacionados à fusão de seus departamentos comerciais de oncologia e farmacêutico em uma unidade de medicamentos inovadores, que será gerenciada por organizações de mercados internacionais e dos Estados Unidos.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
