Gel cicatrizante – Pesquisa investiga como melhorar eficiência na geração de energia solar Centelha MS: empresa inova ao desenvolver medicamentos para tratamento de câncer Mais da metade dos pesquisadores de Mato Grosso do Sul são mulheres
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Dentre os inúmeros editais que a Fundect publica todos os anos para o fomento da pesquisa, ciência e tecnologia em Mato Grosso do Sul, o edital Programa Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em
saúde (PPSUS) é aquele que investe em pesquisas aplicadas no âmbito do Sistema Único de Saúde, o SUS.
Nesse contexto, a Farmácia Viva do SUS tem objetivo de ter sempre ao alcance das mãos as plantas medicinais como aliadas ao tratamento de diversas doenças.
Estudando plantas medicinais desde 2013 com o apoio do edital PPSUS, a farmacêutica bioquímica e pesquisadora da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Kelly Mari Pires de Oliveira, vem desenvolvendo junto com sua equipe, um gel à base do extrato das folhas do algodãozinho do cerrado, planta bastante encontrada em Mato Grosso do Sul.
‘O objetivo é que este gel atue na prevenção e tratamento de infecções de pele, tornando-se uma alternativa de baixo custo e democrática incorporada ao SUS por meio da Farmácia Viva. O algodãozinho do cerrado é uma planta que resiste muito bem às queimadas dos campos e pastagens, sendo assim já é utilizado há muito tempo pela população rural. Geralmente essas pessoas utilizam a raiz da planta, consequentemente a planta morre. Nosso objetivo é produzir o gel à base das folhas, garantindo assim a vida dessa espécie que já está na lista de plantas ameaçadas de extinção’, afirma a pesquisadora.
O experimento está na fase de testes em laboratório e a expectativa é de que o produto esteja finalizado em 2022.
Fonte: MS em Dia