Pesquisa realizada pela All iN, em parceria com a Opinion Box, mostra que 76% dos consumidores tem intenção de ir às compras no Dia das Mães, enquanto 13% ainda estão na dúvida e outros 11% estão decididos a não comprar – dessa turma que decidiu não comprar, 23% o estão fazendo para economizar e 10% porque não tem o hábito de presentear.
Já com relação às principais categorias de compras, segundo apurado, dentre as intenções mais citadas estão presentes da categoria de moda e acessórios, com 52% de preferência, seguidos por beleza e cosméticos com 49%, casa e decoração com 24%, e outros 24% com flores.
A pesquisa também mostra que 49% dos consumidores pesquisam tanto na internet quanto nas lojas físicas antes de efetivar a compra, enquanto 38% fazem pesquisas nos sites das empresas e 32% em sites de busca. Outros 30% se concentram apenas nas lojas físicas; 22% consultam aplicativos e 20% o Instagram.
O levantamento da All in também desmente a tese de que o brasileiro deixa tudo para a última hora, pois ainda em abril, 38% já tinham começado suas pesquisas. Outros 29% afirmam começar a pesquisa com duas semanas de antecedência e 16% cerca de um mês antes do evento. Do total, apenas 2% deixa para apurar preços e comprar no dia.
Já pesquisa nacional de intenção de compras da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), elaborada pela Pinion, aponta que 50% dos brasileiros pretendem dar presentes para o Dia das Mães. Os dados, mais tímidos que os de 2021, já refletem a piora da situação financeira das famílias por conta da menor renda e do crédito mais caro e mais escasso. Em relação ao ano passado, diminuiu a proporção dos que manifestaram que irão consumir para a data. Na ocasião, este mesmo estudo registrou que 58,6% iriam às lojas.
Nos números de hoje, dos 1.732 entrevistados, em todas as regiões do Brasil, 31,7% responderam que não vão consumir para esta data, e 18,3% ainda não se decidiram.
Do grupo de pessoas que planeja presentar suas mães, 39,4% pretendem gastar mais do que em 2021, enquanto 37,8% desejam o contrário. Em termos do nível de gasto, a maioria (68,9%) quer gastar entre R$ 50 e R$ 150.
A pesquisa também apontou que a maioria das compras seria realizada em pequenos estabelecimentos (44,3%), e, de forma presencial, em lojas físicas (67,7%).
A área de vestuário, calçado e adereços continua sendo uma das que agrega a maior intenção de compras, com 69,2%. Os presentes de uso pessoal, do setor de beleza, além de joias e bijuteria, continuam sendo lembrados para as mães e perfazem cerca de 71% das preferências. Móveis e eletrodomésticos mostram quase 51% dos desejos de compra, e, se somados aos equipamentos digitais (22,5%), alcançam cerca de 73%, refletindo o resultado da mudança de hábitos do consumidor, ocorrida por conta do trabalho remoto e da maior permanência das famílias em casa, comportamento imposto pela pandemia. Chocolates (isoladamente com 19,8% das preferências) continuam sendo mencionados pelos consumidores, mesmo após a Páscoa.
Sobre os meios de pagamento, nota-se que há uma diminuição da disposição a comprar de forma parcelada, em relação ao ano passado. Para a maioria dos itens ainda há preferência maior pela utilização de dinheiro em espécie e cartões de débito, em relação a usar PIX como forma de pagamento à vista.
O recorte estadual da pesquisa de intenção de compras da ACSP, elaborada pela Pinion, traz números muito parecidos com a nacional. Em São Paulo, 47,3% pretendem presentear as mães, 34,1% disseram que não vão às compras e, ainda, há 18,6% de indecisos. Foram ouvidas 893 pessoas na capital, região metropolitana, litoral e interior paulista.
Fonte: Monitor Mercantil Online
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