A dipirona monoidrata ou sódica é um medicamento anti-inflamatório com ação analgésica e antitérmica isento de prescrição. Indicado para os sintomas de febre, dor de cabeça, dor muscular e cólica, o efeito começa a surgir depois de 20 a 30 minutos após a sua administração, durando cerca de até quatro horas.
O remédio pode ser encontrado pelos nomes comerciais de Novalgina, Anador e Magnopyrol, entre outros, na versão oral em comprimidos, gotas ou xarope e também via injetável, mais comum no âmbito hospitalar.
Efeitos colaterais da dipirona
Entre os efeitos colaterais mais corriqueiros estão a dor de estômago, má digestão, diarreia, queda da pressão arterial, arritmia cardíaca, reações alérgicas e até choque anafilático. Em casos raros pode provocar problemas hematológicos e renais. Na dúvida, o mais indicado é conversar com um médico para utilizar o medicamento da forma mais adequada.
A maior ameaça da dipirona é o uso prolongado e em altas doses. Com uma superdosagem a tendência é desenvolver crises de vômito, náuseas, dor abdominal, vertigem, sonolência e comprometimento da função renal.
Contraindicação
O uso da dipirona é contraindicado para crianças menores de três anos e com peso abaixo de cinco quilos, justamente pelo efeito de queda de pressão arterial. De acordo com a bula, pessoas com doenças no fígado ou medula óssea, não devem administrar o medicamento. Pacientes com hipersensibilidade à dipirona ou remédios da casse das pirazolonas, também não devem ingerir. Além disso, gestantes e lactantes são aconselhadas a não utilizarem a solução.
Interação medicamentosa
Não existe uma interação com outros medicamentos, apenas com a ciclosporina, receitado para pacientes transplantados ou que convivem com doenças autoimunes. A dipirona reduz os níveis da terapia no sangue, fazendo perder o seu efeito.
Fonte : Redação Panorama Farmacêutico