Fique por dentro dos principais FATOS e TENDÊNCIAS que movimentam o setor

Disfunção erétil no Brasil atinge 15 milhões de pessoas

Acompanhe as principais notícias do dia no nosso canal do Whatsapp

disfuncao eretil
Foto: Freepik

A disfunção erétil no Brasil convive com uma série de mitos e tabus, o que dificulta o tratamento e torna mais difícil reverter estatísticas alarmantes.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15 milhões de brasileiros sofrem com essa condição. Outros estudos vão além e estimam que 50% dos homens acima dos 40 anos serão afetados pela disfunção erétil.

Portanto, não se trata de uma situação isolada ou pontual, mas sim de um problema de saúde significativo que afeta uma grande parcela da população masculina e deve ser abordado como tal.

A disfunção erétil abrange uma variedade de condições que podem afetar a capacidade do homem de obter e manter uma ereção suficiente para o desempenho sexual. Essa dificuldade pode resultar de problemas físicos, psicológicos ou uma combinação de ambos.

Disfunção erétil no Brasil convive com estigmas

Embora o termo “impotência sexual” seja frequentemente utilizado para descrever a disfunção erétil no Brasil, os profissionais de saúde preferem evitar essa expressão devido à carga negativa e estigmatizante associada a ela. É importante reconhecer que a disfunção erétil é uma condição médica comum e tratável, não refletindo a virilidade ou masculinidade de um homem.

Tipos de disfunção erétil

  1. Causa orgânica: Mais comum após os 40 anos, envolve causas físicas como problemas cardiovasculares, metabólicos, neurológicos, hormonais, cirurgias ou uso de certos medicamentos.
  2. Causa psicogênica: Mais frequente em homens jovens, não há causa física evidente. Ansiedade e medo de falhar são os principais fatores. Nesse caso, fatores psicológicos causam uma resposta física devido à liberação de adrenalina.
  3. Causa mista: Combinação de fatores físicos e psicológicos que contribuem para a dificuldade em obter ou manter uma ereção. Essa condição pode exigir uma abordagem integrada para o diagnóstico e tratamento adequados.

Qual a causa

A disfunção erétil apresenta diferentes tipos e pode ter várias causas físicas e psicológicas. Problemas cardiovasculares, metabólicos, neurológicos, hormonais, cirurgias ou o uso de certos medicamentos ou substâncias podem estar por trás do problema.

No caso da disfunção erétil de origem psicogênica, os fatores psicológicos têm uma consequência física: os picos de adrenalina levam à contração das estruturas que deveriam estar relaxadas para permitir o funcionamento adequado da válvula que mantém a ereção.

Fatores de risco

  • Idade: A propensão à disfunção erétil aumenta com a idade.
  • Problemas emocionais: Depressão, ansiedade, medo de desapontar o parceiro(a), problemas de relacionamento e estresse podem afetar diretamente o desempenho sexual.
  • Abuso de álcool: O consumo excessivo de álcool pode inibir a ereção, e a desidratação decorrente pode prejudicar a circulação no pênis.
  • Drogas ilícitas: Substâncias como cocaína, maconha e drogas sintéticas podem inicialmente parecer melhorar a função sexual, mas com o tempo ou o uso excessivo, tendem a prejudicar a ereção e a libido devido aos efeitos no cérebro.
  • Anabolizantes: O uso prolongado ou em grandes quantidades de esteroides pode interferir na produção natural de testosterona.
  • Medicamentos: Certos medicamentos, como alguns anti-hipertensivos, antipsicóticos, ansiolíticos e antidepressivos, podem ter problemas de ereção como efeito colateral.
  • Cirurgias: Procedimentos como cirurgias de próstata ou radioterapia pélvica podem resultar em lesões nos nervos, afetando temporariamente a função erétil.
  • Problemas hormonais: Diabetes, níveis baixos de testosterona (hipogonadismo), hiperprolactinemia e distúrbios da tireoide podem interferir na ereção e requerem tratamento.
  • Problemas neurológicos: Doenças que afetam o cérebro, medula ou nervos periféricos, como Alzheimer e Parkinson, podem impactar a função erétil.
  • Tabagismo: As substâncias presentes no cigarro prejudicam as artérias e a circulação sanguínea.
  • Pressão alta, sedentarismo, obesidade e colesterol alto: Esses fatores de risco para doenças cardiovasculares também podem prejudicar a ereção, pois comprometem a circulação sanguínea.

Qual o melhor medicamento para disfunção erétil

O tratamento da disfunção erétil é personalizado e deve ser orientado por um médico. As opções comuns incluem o uso de medicamentos como injeções penianas, dispositivos de vácuo, implantes e terapia hormonal.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação

 

Notícias Relacionadas

plugins premium WordPress