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Distribuidora da Poupafarma tem pedido de falência

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A Dissim Distribuidora de Medicamentos, empresa do grupo InvestFarma e também proprietária da rede Poupafarma e da Farmadelivery, demitiu cerca de 80 colaboradores na última quarta-feira, dia 8. Sob condição de anonimato, funcionários informaram que receberam a carta de dispensa, sem previsão do pagamento do mês e benefícios como vale-transporte e vale refeição.

O departamento de RH da companhia estabeleceu um prazo de 10 dias para entrar em contato com colaboradores dispensados, para agendar o exame médico e seguir com a rescisão contratual. Parte dos funcionários já acionou o Sindicato dos Práticos de Farmácia e dos Empregados no Comércio de Drogas, Medicamentos e Produtos Farmacêuticos de Santos e Região (Sinprafarmas) para entrar com a rescisão indireta.

O sindicato agendou uma reunião para esta sexta-feira, dia 17, com representantes da InvestFarma e o Ministério do Trabalho para buscar soluções para a situação atual dos empregados.

Em comunicado enviado aos colaboradores, que o Panorama Farmacêutico teve acesso, a InvestFarma informa que “apesar das buscas incessantes por recursos e de todos os esforços realizados pelos acionistas e diretoria, não foi possível realizar o pagamento dos salários no quinto dia útil de fevereiro, assim como o restante do adiantamento referente a 20 de janeiro”.

Distribuidora pede falência da Dissim

Localizada na Praia Grande (SP), a Dissim já vinha já vinha sofrendo com desabastecimento de mercadorias por falta de crédito junto aos fornecedores. A transportadora encerrou suas atividades no início de dezembro por falta de pagamento.

Na última sexta-feira, dia 10, a Dislab Distribuidora de Produtos Farmacêuticos entrou com pedido de falência da Dissim na 1ª Vara de Praia Grande (SP).

Lojas fechadas

Na semana passada, lojas da Poupafarma amanheceram fechadas. Com apoio de entidades de classe, funcionários da empresa mobilizaram-se para evitar demissões e ter uma resposta a pendências como o não pagamento dos salários de janeiro, a falta de depósito do FGTS, a suspensão do vale-refeição e de planos de saúde.

A empresa emitiu uma nota oficial informando que a operação de lojas físicas passa por uma reavaliação e parte dos PDVs pode ser negociada ou migrar para um sistema de franquias. O objetivo também é evoluir para um “sistema multicanal, com forte ação das plataformas digitais desenvolvidas nos últimos dois anos. No entanto, até a loja virtual está desativada, segundo consta no próprio site oficial.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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