O dólar comercial subiu 0,19% nesta terça-feira (04), fechando na cotação de R$4,2580 na venda, revertendo as perdas registradas ao longo do dia.
A decisão de juros do Comitê de Política Monetária ficou no radar dos investidores, que aproveitaram o momento de alívio no cenário externo para ajustar posições.
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Os investidores acreditam, majoritariamente, que o Banco Central promoverá um novo corte na taxa básica em 0,25%, reduzindo-a ao menor patamar de sua história.
A percepção de que a redução do diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos poderá prejudicar a atratividade do real, assegurou o viés de baixa da moeda.
O comportamento do câmbio local contrariou a trajetória das demais divisas emergentes, que avançaram em bloco, consagrando mais um dia de recuperação para ativos de risco.
Por aqui também pesou os dados de produção industrial, que mostraram uma contração de 1,1% no setor em 2019, fazendo o pior resultado desde 2016.
O fato reforça a ideia de que o ciclo de cortes na taxa Selic poderá se estender um pouco mais, uma vez que, o cenário macroeconômico ainda precisa de mais estímulos.
Juros Futuros
Na renda fixa, os contratos de juros futuros encerraram em firme queda ao longo de toda a curva a termo, refletindo as perspectivas benignas para inflação no curto prazo.
Frente aos sinais de enfraquecimento da atividade econômica, os analistas continuaram a ver o IPCA longe da meta de 4% fixada para este ano, o que apoiou a retirada do prêmio de risco dos ativos.
O DI agosto/2020 caiu para 4,14% (4,19% no ajuste anterior), o DI janeiro/2024 recuou para 5,86% (5,88% no ajuste anterior) e o DI janeiro/2027 desceu para 6,49% (6,52% no ajuste anterior).
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Fonte: Fast Markets
