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DPSP contratará mulheres vítimas de violência doméstica

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violência doméstica

 

O Grupo DPSP, união das bandeiras Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo, firmou uma parceria pioneira com o Ministério Público de Trabalho de São Paulo para contratar mulheres em situação de vulnerabilidade social por violência doméstica. O objetivo é contribuir para sua autonomia, autoestima e bem-estar com a reinserção no mercado de trabalho.

Focada inicialmente no Estado de São Paulo, a iniciativa foi definida por meio de carta de compromisso assinada com o MPT, em evento em Presidente Prudente (SP).

O recrutamento será realizado em serviços especializados de acolhimento destas vítimas. As candidatas serão devidamente orientadas sobre o processo seletivo e poderão trabalhar em lojas da Drogaria São Paulo.

“Além de auxiliar no empoderamento e no processo de fortalecimento do bem-estar e autoestima dessas mulheres vítimas de violência, a parceria ajuda a sensibilizar a população em geral para um problema social que ainda é latente em nossa sociedade. Ações afirmativas como essa contribuem para promover a qualidade de vida e inclusão social dessas mulheres, com oportunidade de geração de renda que possibilita o afastamento de relacionamentos opressores e a saída deste tipo de situação”, afirma Carla Sauer, diretora de Gente & Gestão do Grupo DPSP.

A parceria integra um conjunto de iniciativas voltadas à Diversidade e Inclusão realizadas pelo Programa +Plural, do Grupo DPSP, focado na atração e inclusão no mercado de trabalho de talentos diversos. Com o lema “o respeito é o nosso principal ativo”, o programa estabelece parcerias com instituições sociais que oferecem formação e oportunidade de desenvolvimento. O objetivo é agregar times múltiplos, com cultura inclusiva e participativa construída com novos pontos de vista, alavancando a criatividade.

Farmácias participam de campanha contra a violência doméstica

Lançada em 2020 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Campanha Sinal Vermelho é um recurso silencioso de denúncia contra a violência doméstica. Com apenas um “X” na palma da mão, a vítima pode pedir socorro em qualquer estabelecimento comercial, onde o atendente irá chamar a polícia.

Transformada em lei em julho do ano passado, a medida conta com apoio de diversas entidades do setor, entre elas a Abrafarma, Febrafar, Abrafad e CFF.

Quem sofre ou conhece alguma vítima de violência doméstica também pode ligar gratuitamente para o número 180. A Central de Atendimento à Mulher presta uma escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência. O serviço registra e encaminha denúncias de violência contra a mulher aos órgãos competentes, além de fornecer informações e orientações. A ligação é gratuita e anônima, e a Central funciona 24 horas em todo o Brasil.

Dados da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos – canal de comunicação da sociedade com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos – apontam que o Brasil registrou mais de 31 mil denúncias de violência doméstica ou familiar contra as mulheres até julho de 2022. Os atos abrangem violência física, sexual, psicológica, moral e patrimonial, sendo definidos como violência doméstica de acordo com o Artigo 5.º da Lei 11.340 (Lei Maria da Penha).

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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