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DPSP planeja 200 novas lojas com R$ 450 milhões

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A DPSP, que detém as marcas Drogaria São Paulo e Pacheco, aposta em um ambicioso plano para expandir a capilaridade e se firmar como segunda maior rede do varejo farmacêutico nacional. Com recursos próprios de R$ 450 milhões, o grupo anuncia a meta de abrir quase 200 lojas em dois anos, mesmo sem recorrer a IPO ou a algum investidor estratégico.

O aporte em expansão já é R$ 100 milhões maior que o de 2021. A companhia deve fechar o ano com a abertura de 77 PDVs, incluindo a primeira unidade no Mato Grosso. É o nono estado onde a DPSP mantém operações. Os demais são Bahia, Espírito Santo, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.

Para 2023, o ritmo de inaugurações deve ser ainda mais intenso. O objetivo é ter 120 novas lojas. “Nossa empresa é bem lucrativa e gera um bom caixa, que é suficiente para um crescimento forte”, avaliou o CEO Jonas Laurindvicius, em entrevista ao O Estado de S. Paulo.

DPSP entre uma líder consolidada e uma em ritmo de aquisições

O executivo assumiu o comando do grupo há um ano com o claro objetivo de reverter a estagnação da empresa no grande varejo farmacêutico nacional. De acordo com a Abrafarma, a rede é a segunda maior do setor desde seu nascimento, em 2011, a partir da fusão entre São Paulo e Pacheco. Mas nos últimos três anos, a Raia Drogasil descolou-se ainda mais da concorrente e alcançou R$ 25 bilhões de faturamento no ano passado.

Ao mesmo tempo, as Farmácias Pague Menos ameaçam chegar à vice-liderança após a aquisição da Extrafarma. Com receita de R$ 12 bilhões, a DPSP espera atingir R$ 13 bilhões em 2022.

Com 1,4 mil PDVs – cerca de 900 da Drogaria São Paulo e 500 da Pacheco, Laurindvicius entende que o melhor caminho é consolidar a atuação nos estados onde já fincou bandeira. O executivo enxerga espaço para pelo menos 600 novas lojas nessas regiões.

A estreia no Mato Grosso, com quatro lojas da Drogaria São Paulo em Cuiabá, vem surpreendendo a companhia. O faturamento por loja no Estado já supera a média nacional de R$ 850 mil por mês. “Um estudo interno mostrou que ali havia uma oportunidade de entrada por conta da proximidade do centro de distribuição da empresa, em Goiás, o que garantiria fácil logística”, explica. Ainda este ano, outras cinco unidades deverão ser inauguradas.

Fonte: Redação Panorama Famacêutico

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