A sexta edição da pesquisa Marcas Mais 2020, resultado da parceria do Estadão com a TroianoBranding, identificou as marcas mais envolventes e que conquistam o consumidor. Três redes de farmácia de São Paulo e quatro indústrias farmacêuticas compõem o ranking. As informações são do Jornal O Estado de S.Paulo.
No varejo farmacêutico, a Drogaria São Paulo, que lidera o levantamento paulista, e a RD – Gente, Saúde e Bem-Estar, que controla as marcas Droga Raia e Drogasil (3º e 2º lugar), investem cada vez mais em tecnologia, mas não perdem o foco na relação direta com os clientes.
Ligado ao sistema de relacionamento da Drogaria São Paulo, por exemplo, o aplicativo Meu Viva Saúde envia notificações e ofertas quando o consumidor está na farmácia. “Temos um banco de dados robusto para conhecer o comportamento do cliente e oferecer produtos e serviços personalizados”, afirma Doll.
Na Raia Drogasil, a preocupação com as pessoas também permeia a atuação em todos os canais. “A força da marca está relacionada ao propósito de cuidar da saúde das pessoas em todos os momentos”, diz o presidente do grupo, Marcílio Pousada.
Indústria
A pandemia exacerbou problemas estruturais do setor farmacêutico. Os fabricantes se viram espremidos entre a alta dos custos dos insumos importados e o congelamento do reajuste anual por dois meses – no momento, como a medida provisória que proibiu aumentos caducou, os valores podem subir entre 3% e 5%.
Em declarações feitas nos últimos meses, o presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), Nelson Mussolini, tem destacado que desde o início da pandemia a combinação de dólar alto e frete aéreo levou o preço do quilo do insumo vindo da Ásia de US$ 2 para US$ 15 – China e Índia são os maiores fornecedores do Brasil. Como o setor espera para este ano um crescimento entre 5% e 8,5% do faturamento sobre os US$ 69 bilhões de 2019, a perda será de rentabilidade.
Na cobertura nacional, os brasileiros ouvidos pela pesquisa Marcas Mais demonstram envolvimento com a Medley, divisão de genéricos da Sanofi, Eurofarma, na segunda colocação e EMS e Aché empatados na terceira posição.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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