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Em dezembro, parecer da CoronaVac

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Além da vacina da AstraZeneca, outro imunizante contra a covid-19 que avança na corrida é a CoronaVac, produzida pela empresa chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan. Ontem, o governo do estado de São Paulo anunciou, com o laboratório, que o estudo clínico da vacina chegou à fase final, ao atingir o número mínimo de 61 voluntários infectados pelo novo coronavírus, necessário para avaliar a eficácia do produto. Os resultados dessa análise devem sair na primeira semana de dezembro, segundo o Executivo estadual.

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Até o momento, 74 casos de covid-19 foram identificados entre os voluntários que receberam ou a dose da vacina ou o placebo. Isso permite que sejam feitas a abertura do estudo clínico e a análise da eficácia do imunizante. “A análise dos casos já se iniciou e, portanto, rapidamente, na primeira semana de dezembro, teremos o resultado dessas análises”, afirmou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, em coletiva de imprensa, ontem.

Dos 13 mil voluntários que participam dos testes da CoronaVac no Brasil, mais de 10 mil já foram vacinados. Uma metade recebeu placebo e a outra, a vacina. “Nesse conjunto de pessoas, apareceram 74 casos da covid-19 e, agora, o que as equipes realizam é a identificação dos casos para ver se eles surgiram em quem recebeu placebo ou vacina. Se todos os casos apareceram em quem recebeu o placebo, isso significaria que a eficácia é de 100%”, explicou Covas.

Após a análise, os resultados serão enviados para o Comitê Internacional Independente para validação e produção de um relatório a ser encaminhado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “A expectativa é que, já no mês de janeiro, a Anvisa tenha aprovado a CoronaVac e que, com os 46 milhões de doses disponíveis, o Instituto Butantan tenha a possibilidade de vacinar brasileiros de todo o país”, ressaltou o secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn.

O Ministério da Saúde chegou a formalizar a intenção de compra da CoronaVac por meio de um ofício enviado ao diretor do Butantan, em outubro, mas o presidente Jair Bolsonaro cancelou o documento. Em novembro, o chefe do Planalto recuou e disse que pode comprar a vacina. No entanto, ainda não há nada oficialmente decidido. (MEC)

Fonte: Correio Braziliense

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/11/23/ex-ceo-da-drogarias-conceito-lidera-projeto-de-incubadora-de-farmacias/

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