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CoronaVac: Entenda o que acontece com pessoas que tomaram vacina interditada

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Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou, nesta quarta-feira (22) o recolhimento do equivalente a 21 milhões de doses da CoronaVac que não tinham autorização para serem distribuídas no Brasil, mas não emitiu até o momento uma orientação em relação às pessoas que chegaram a receber estas vacinas.

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O estado de São Paulo aplicou cerca de 4 milhões de doses de lotes interditados, admitiu a própria gestão do governador João Doria, em 4 de setembro.

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Na ocasião, o governo afirmou que estava monitorando todos pacientes e nenhuma reação adversa havia sido registrada.

“De todo modo, toda a rede está orientada sobre a importância do monitoramento de todas as pessoas vacinadas, independentemente do imunizante administrado.”

Na cidade do Rio de Janeiro, 1.206 indivíduos tomaram vacinas do lote não autorizado. A prefeitura descartou a possibilidade de revacinação, mas aguarda posicionamento do Ministério da Saúde sobre o caso.

A pasta ainda não se pronunciou em relação a uma eventual revacinação de quem tomou estas doses.

O lote interditado foi distribuído a municípios do estado do Rio no fim de semana. Além da capital, as vacinas foram enviadas para cidades da região metropolitana, Centro-Sul, Serrana, Médio Paraíba e Baixada Litorânea.

A interdição da Anvisa se deu porque o Instituto Butantan importou vacinas de uma fábrica do laboratório chinês Sinovac que não havia recebido CBPF (Certificado de Boas Práticas de Fabricação).

A agência disse ainda que analisou a documentação referente “à análise de risco e à inspeção remota realizadas pelo Instituto Butantan, e concluiu que permaneciam as incertezas sobre o novo local de fabricação, diante das não conformidades apontadas”.

O Instituto Butantan divulgou nota para afirmar que já havia determinado, há uma semana, o recolhimento voluntário das doses interditadas e que já pegou de volta 1,8 milhão de vacinas entregues ao PNI (Programa Nacional de Imunizações).

“Dessa forma, não houve qualquer prejuízo para o calendário de vacinação estipulado pelo Ministério da Saúde. O instituto reafirma que a vacina foi analisada pelo rigoroso controle de qualidade do Butantan e não há qualquer indício de desvio de qualidade nos lotes da CoronaVac.”

Ao todo, foram vetados 25 lotes da CoronaVac – 12,1 milhões de doses e o IFA (ingrediente farmacêutico ativo) para o envase de 9 milhões de doses.

Fonte: Rondonotícias

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