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Estudo indica que máscaras diminuem a distância de alcance de vírus no ar

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De acordo com um novo estudo realizado pela Universidade da Flórida Central, foi constatado que o uso de máscara oferece ainda mais eficácia na hora de se proteger contra vírus que estão no ar, como a covid-19.

Um estudo publicado, nesta quarta-feira (12/1), pelo The Journal of Infectious Diseases mostra que os pesquisadores descobriram que o uso de máscara ajuda a reduzir a distância que os patógenos transportados pelo ar, quando alguém fala, espirra ou tosse, percorrem em mais da metade do caminho, em comparação a quem não usa máscara.

A descoberta vai ajudar no atendimento ao combate a covid-19 e a outros patógenos transportados pelo ar. De acordo com os pesquisadores, as respostas do estudo podem incluir o relaxamento de algumas medidas de distanciamento social quando as máscaras são usadas.

O professor do Departamento de Engenharia Mecânica e Aeroespacial da Universidade da Flórida Central e co-autor do estudo, Kareem Ahmed comenta sobre o estudo: “A pesquisa fornece evidências e diretrizes claras de que 3 pés de distanciamento com coberturas faciais é melhor do que 6 pés de distanciamento sem coberturas faciais.”

Durante o estudo, os pesquisadores buscaram entender como os fluidos se movem pelo ar e mediram a distância das gotículas em todas as direções, usando diferentes tipos de máscara ou sem nenhuma.

Cerca de quatorze pessoas participaram da pesquisa, onde repetiram frases e simularam tosse, com e sem máscara. Dessa forma, foi medido a direção, características e comportamentos das partículas transportadas pelo ar à medida que saíam da boca de cada participante.

Logo, foi descoberto que com a máscara de pano reduzia-se as emissões em todas as direções para cerca de 60 cm em comparação com os 1,20 m de emissões produzidas ao tossir ou falar sem máscara. Em testes com a máscara cirúrgica a redução foi ainda maior, as partículas passaram a percorrer apenas cerca de 15 centímetros.

Fonte: Jornal Correio Braziliense – DF

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