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Executivo projeta instalar farmácia popular na UPA

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A administração municipal trabalha para instalar uma nova farmácia popular junto à UPA. A proposta da Secretaria de Saúde (Sesa) visa facilitar o acesso a medicamentos para pacientes que moram distantes da área central. A intenção é deixar a distribuição funcionando entre 7h e meia-noite, com auxílio do farmacêutico já contratado pela Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV).

De acordo com o secretário da Sesa, Tovar Muskopf, o governo quer iniciar a nova farmácia “o quanto antes”. Entretanto, ele prefere não estipular prazos. “Haverá um certo impacto financeiro na nossa secretaria, claro. Vamos precisar de um profissional para repassar os medicamentos para quem, principalmente, se consultar na UPA”, informa ele.

Hoje, segundo Muskopf, muitos pacientes que realizam consultas nas sextas-feiras à noite, por exemplo, só conseguem acesso aos medicamentos na segunda-feira, pois precisam buscar junto aos postos de saúde ou na farmácia escola. Muitos não têm condições de comprar. Com a distribuição na UPA, o tratamento inicia logo após a consulta, aposta.

O secretário deixa claro que nem todos os medicamentos estarão disponíveis na unidade do bairro São Bento. Remédios para tireoide, por exemplo, só serão distribuídos nos locais habituais. “O principal de tudo é atender as pessoas que precisam esperar até segunda-feira para buscar remédios e iniciar o tratamento. Queremos que iniciem imediatamente os tratamentos”, reitera.

Para o atendimento dos pacientes, o governo municipal pretende contratar apenas um auxiliar de farmácia, e não um outro farmacêutico. “Vamos usar, como referência, o profissional que já tua hoje na UPA. Assim vamos diminuir o impacto financeiro na nossa secretaria”, resume. Ainda sobre os horários de funcionamento, Muskopf quer manter aberta a farmácia até a meia-noite. “Entre meia-noite e 6h o movimento é muito baixo”, explica.

Renovação com a FHGV

O governo parece ter desistido de repassar a gestão da UPA para o Hospital Bruno Born (HBB). O secretário da Sesa confirma a intenção de renovar, por um ano, o contrato firmado com a FHGV. A assinatura deve ocorrer só em setembro, quando encerra o atual acordo com a prestadora de serviço com sede na Região Metropolitana.

Hoje o FHGV recebe R$ 300 mil mensais da União, R$ 225 mil do Estado (uma liminar obriga o Estado a pagar esse valor) e entre R$ 250 mil e R$ 300 mil mês são pagos pelo governo municipal, como contrapartida. Com a renovação, a intenção do governo é manter os mesmos valores já acordados. A partir de setembro do ano que vem, a Univates poderá assumir a UPA.

Fonte: Jornal A Hora

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