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Mais de 40% das farmácias devem buscar crédito do Pronampe

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Mais de 40% das farmácias deve buscar crédito do Pronampe

O governo federal abriu uma nova temporada de crédito do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). Mas essa opção ainda divide opiniões das farmácias brasileiras.

Segundo a última enquete do Panorama Farmacêutico, 55% dos leitores do portal informam que sua respectiva rede ou PDV não planeja pleitear esse financiamento. Outros 2% preferem recorrer ao apoio de distribuidoras parceiras. No entanto, 43% devem buscar o crédito, sendo 30% pela primeira vez.

O crédito do Pronampe foi criado em 2020 como uma linha emergencial para pequenos e médios negócios, atendendo 750 mil empresas em um primeiro momento. Os recursos levantados à época somaram R$ 200 bilhões. A nova etapa teve início em 25 de julho e os bancos que se cadastraram no programa já emprestaram R$ 20,3 bilhões para mais de 221 mil empresas, especialmente por meio do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

O empréstimo está disponível para microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano, além de companhias de pequeno porte com até R$ 4,8 milhões de receita e de médio porte com até R$ 300 milhões. O valor pode ser de, no máximo, 30% da receita bruta anual de 2019. Em contrapartida, é obrigatório manter o número de funcionários por até 60 dias após a tomada do crédito.

Juros são barreira para crédito do Pronampe

Diretor legislativo da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Diogo Chamun entende que o crédito do Pronampe é vantajoso, mas não suficiente para atender plenamente o setor. E os juros são vistos como barreira.

“Se compararmos com as linhas de 2020, a diferença é bem sensível. Durante a pandemia, a Selic estava em um patamar muito baixo e os juros giravam em torno de 3,5% ao ano. Agora, o índice 13,75% faz com que os juros totais da operação alcancem 19,25%”, avalia. Embora os financiamentos convencionais cheguem a ter percentuais acima de 30%, a taxa na casa dos dois dígitos ainda afugenta alguns gestores.

 

Nova enquete

A enquete que está no ar propõe uma autoavaliação para os líderes das farmácias brasileiras. Em que patamar está a gestão de seus clientes? Ela é um exemplo, ainda precisa de ajustes ou está distante de uma solução? É hora de analisar e sentar no divã.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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