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Farmácias fazem parte da transformação digital na saúde

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Os dados ainda são pouco trabalhados na área de saúde no Brasil por causa, principalmente, da falta de integração dos sistemas do governo com os de outros segmentos – processo que vem sendo tratado como prioridade no Ministério da Saúde, assegurou Araújo. As farmácias certamente têm uma grande contribuição a dar também nesse aspecto: só as 25 redes filiadas à Abrafarma, responsáveis por 45% das vendas do setor no Brasil, emitem 950 milhões de cupons fiscais por ano – é como se toda a população brasileira passasse quatro vezes por ano por esses estabelecimentos.

 

O professor de genética e ciências genômicas Joel Dudley, vice-presidente executivo da área de Saúde de Precisão do Mount Sinai Hospital, de Nova York, demonstrou como o big data já pode revolucionar a saúde. O hospital tem um banco de dados biológicos de 80 mil pacientes que concordaram em fornecer todas as suas informações médicas, coletadas ao longo dos anos. O cruzamento intensivo de dados e a aplicação de algoritmos de inteligência artificial permitiram identificar a maior propensão desses pacientes a determinadas doenças. “Já chegamos ao ponto de estimar, com alto nível de acerto, quais pacientes poderiam apresentar doenças como diabetes ou câncer dentro dos 90 dias seguintes”, descreve Dudley. “Precisamos implantar a cultura da prevenção”, concordou Dráuzio Varella na palestra de encerramento do evento. “E prevenção se faz atacando a atenção primária. Nesse sentido, não parece razoável continuar desperdiçando o grande potencial das farmácias e dos farmacêuticos, um pessoal altamente preparado que muitas vezes fica apenas dispensando remédio.”

 

Por outro lado, num cenário em que temas como internet das coisas, telemedicina, inteligência artificial, exames automatizados, realidade virtual e realidade aumentada entrarão para valer na pauta do setor, os farmacêuticos certamente precisam voltar aos estudos. A Abrafarma tem contribuído para isso com um amplo programa de capacitação, com cursos presenciais e online que já contemplaram quase 40% dos farmacêuticos atuantes nos 7.800 estabelecimentos afiliados.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/09/09/bradesco-investe-r-400-milhoes-em-startups/

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