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Farmácias Vale Verde – 45 anos cuidando das pessoas

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Foi um simples pedido de emprego feito por uma mãe que ajudou a formar uma história de 45 anos de sucesso. A trajetória das Farmácias Vale Verde e da família Augusto é uma mistura de vontade, coragem, ambição, pioneirismo e, claro, curiosidade. E o início é, no mínimo, interessante: nas linhas abaixo você, leitor, saberá o porquê.

 

Em meados da década de 1960, na pequena cidade de Bela Vista do Paraíso (a cerca de 45 km de Londrina), o pequeno Rubens Augusto, na época com doze anos e o mais novo de três irmãos, começou a trabalhar na farmácia de um senhor chamado Euclides, que morava em frente à sua casa. A vontade de sua mãe, Ermelinda, fora que aprendesse alguma profissão na vida e ganhasse experiência. E para isso, não seria necessário nem o pagamento de salário. “De fato eu nunca ganhei nada. Ganhava alguma gorjeta no final de semana” relembrou o fundador das Farmácias Vale Verde. Na sua cabeça, trabalhar sem receber nenhum tostão não era das coisas mais prazerosas da vida, porque mesmo muito jovem, já entendia que teria que se dedicar por algo em que não seria recompensado imediatamente. Mesmo assim o jovem seguiu firme e trabalhou na farmácia do vizinho até completar dezesseis anos. Curioso, abria a caixinha dos remédios para ler as bulas e conhecer o quê e para quê servia tal remédio. Em uma época sem internet e com a pouca oferta de cursos de graduação, era a única alternativa que restava ao futuro empresário do ramo farmacêutico. As bulas foram o seu livro didático.

 

Em uma situação financeira difícil em sua terra natal, devido à crise do café, a família de Rubens – que tinha na produção cafeeira o seu sustento – veio tentar a sorte em Londrina. Na nova cidade, arrumar um emprego poderia ser uma tarefa difícil, no entanto o jovem Rubens tirou a situação de letra e aproveitando a experiência na farmácia do doutor Euclides começou a trabalhar na antiga Farmácia Central, na Rua Senador Souza Naves. Por lá, foram mais quatro anos entre as bulas dos remédios. “Mesmo jovem, eu já tinha a ambição de ter uma farmácia”, revelou. O trabalho na Farmácia Central fez com que o empresário ajudasse a família na compra de eletrodomésticos como geladeira e televisor para a casa dos pais.

 

A partir daí, a história das Farmácias Vale Verde começa a tomar forma. A ideia era de comprar uma farmácia no atual Calçadão, que na época ainda era a famosa e movimentada Avenida Paraná. No entanto o sonho não foi para a frente porque um amigo e futuro sócio desistiu de última hora. Sem dinheiro, o sonho foi adiado. Anos depois, na Vila Casoni, um dos bairros mais antigos de Londrina, Rubens abriu a Farmácia Augusto. O ano era 1974 e Rubens, com apenas 21 anos, pegou dinheiro emprestado do banco para concretizar o desejo de empreender. “Comecei sozinho. Sabia muito pouco em como gerir uma empresa. Mas o esforço, a vontade e a necessidade eram tamanhas que, se na época eu soubesse o quanto era difícil, talvez não teria conseguido o que consegui”.

 

A partir daí, a história das Farmácias Vale Verde começa a tomar forma. A ideia era de comprar uma farmácia no atual Calçadão, que na época ainda era a famosa e movimentada Avenida Paraná. No entanto o sonho não foi para a frente porque um amigo e futuro sócio desistiu de última hora. Sem dinheiro, o sonho foi adiado. Anos depois, na Vila Casoni, um dos bairros mais antigos de Londrina, Rubens abriu a Farmácia Augusto. O ano era 1974 e Rubens, com apenas 21 anos, pegou dinheiro emprestado do banco para concretizar o desejo de empreender. “Comecei sozinho. Sabia muito pouco em como gerir uma empresa. Mas o esforço, a vontade e a necessidade eram tamanhas que, se na época eu soubesse o quanto era difícil, talvez não teria conseguido o que consegui”.

 

Já na década de 1980, a população de Londrina havia crescido em pouco mais de 100 mil habitantes desde os anos 1970. Com uma cidade em franco desenvolvimento econômico e social, a demanda da Farmácia Augusto começou a aumentar. E a ideia de abrir uma segunda loja, criando assim uma rede de farmácias, foi passando pela cabeça de Rubens. Ele via da casa da sogra uma oportunidade de crescimento: o fluxo de veículos e pessoas que transitavam na esquina da Rua Sergipe com a Avenida Juscelino Kubitschek era o ponto perfeito para expandir o seu comércio. Rubens já cobiçava há anos o terreno onde estava construída uma pequena casa de madeira e quando o dono do imóvel resolveu vendê-lo, o local se tornou a primeira Vale Verde, em 1985. Mesmo com a Farmácia Augusto em funcionamento há cerca de dez anos, a situação financeira passava longe de estar confortável. “Construímos com muita dificuldade. Vendi praticamente tudo o que tinha. Fiquei sem carro, tudo isso para construir a primeira Vale Verde”.

 

Tudo era novidade na primeira farmácia Vale Verde: além da estrutura em concreto, diferente de tudo o que existia na época e referência arquitetônica em pleno século XX, a loja também trouxe o autosserviço, modalidade de comércio que ainda estava engatinhando em todo o país. Nas contas do fundador, a Vale Verde foi a primeira farmácia em Londrina a dispor do serviço, onde gôndolas eram colocadas para o próprio cliente ter a liberdade de escolher os produtos. “Já muito curioso, via as farmácias em São Paulo vendendo dessa maneira e resolvi trazer para cá”. A inovação também veio na variedade de produtos. “Em São Paulo comprávamos direto das grandes distribuidoras. Fraldas descartáveis, perfumaria, maquiagens, tudo isso trouxemos para Londrina juntamente com o autoatendimento. Não era comum em farmácias de Londrina terem esses tipos de produto”, resumiu.

 

Se o novo não chegava até Londrina, Rubens tratava de buscar.

E se “por trás de um grande homem sempre tem uma grande mulher”, a vinda oficial da esposa Mirian Augusto para trabalhar na Vale Verde deixou o marido livre para explorar a parte comercial, como ele mesmo gosta de destacar. “Não sou administrador. Meu negócio é comprar e vender. Tenho a veia comercial”, afirmou. Sem vocação para a parte administrativa, nada mais justo do que deixá-la em boas mãos. Mirian era recém-formada em Administração pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e trabalhando desde os 14 anos, já tinha experiência profissional em um laboratório de análises clínicas, onde atuava na parte financeira.

 

Era a soma que faltava para a Vale Verde deslanchar.

Inspirado em uma locadora de vídeos, a informatização do controle de estoque era uma necessidade de tornar a farmácia mais organizada. As notas fiscais ainda feitas à mão expunham o árduo trabalho manual. Agora trabalhando ao lado do marido e atrás dos balcões, Mirian incentivava o seu anseio de mudança. As viagens para São Paulo não paravam, e entre idas e vindas, os olhos brilhavam pela novidade do computador e a chegada da tecnologia. “No meu segmento não usávamos esta tecnologia, mas a minha curiosidade levou a comprar logo três”. Outro diferencial trazido pela Vale Verde foram as encomendas e entregas.

 

O atendimento diferenciado rendeu até entrevista para a revista “Pequenas Empresas Grandes Negócios”, da Editora Globo, em outubro de 1997.

 

Mirian e Rubens foram alguns dos personagens de matéria que buscava apresentar os segredos para encantar o consumidor. Na época da publicação, a revista chamou a atenção para a Vale Verde com relação ao visual das lojas – considerado impecável -, o sistema de informática que permitia o funcionário chamar o cliente pelo nome e a preocupação dos fundadores em se manterem atualizados no mercado varejista. E não demorou muito para o reconhecimento chegar. A marca “Vale Verde” esteve no lugar mais alto do pódio em diversas premiações como o Prêmio Top de Marcas (1º lugar em 21 vezes consecutivas); Destaque Paraná (desde 2009); Prêmio Impar (2012, 2013, 2015, 2016, 2017, 2019), Prêmio da Marca mais admirada em Londrina (2012 e 2015), Top Nikkei, Gestão Empresarial Londrina, Prêmio Qualidade Total, entre outros.

 

Expandindo a atuação: Manipulação e Indústria

A Vale Verde sentiu a necessidade de inovar ainda mais e explorar a fundo os desejos do setor farmacêutico fabricando os seus próprios produtos. A criação da farmácia de manipulação, em 1987, foi um marco e eternizou verdadeiros “best sellers” da história da Vale Verde: como o Shampoo Flora Selenium Anticaspa e o Shampoo e Condicionador Flora Jaborandi Antiqueda, além do gel de massagem corporal Dr. Flora, combatendo o cansaço do dia a dia. No início, o trabalho de uma farmacêutica vinda de Minas Gerais, com uma concepção diferente do conceito, elevou o patamar da manipulação. “Ela ouvia a carência do cliente e criava uma solução química específica para o problema”, lembrou Mirian. “Com o retorno positivo, começava a criar outros produtos”. Na época, mais de 50 produtos foram criados a partir dessa interação, como protetores solar, hidratação facial e produtos para higiene do bebê. Com a regulamentação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), algumas mudanças foram feitas no processo de manipulação, e os produtos não poderiam ser expostos, apenas comercializados sob demanda, processo que funciona nos dias de hoje. Sem se abater, a Vale Verde viu na situação uma nova oportunidade de negócio. “Não queríamos descontinuar o serviço. Os produtos eram bons e eram conhecidos do público”, ressaltou Mirian. Para Rubens, a grande ideia da marca própria era de trazer o cliente de volta para a farmácia, percebendo a qualidade do produto Flora e aproveitando para comprar outros mais. “Fomos os pioneiros em fazer marca própria de qualidade. Queríamos ser diferentes”.

 

Confira alguns produtos da Flora e Making Easy!

A partir disso, a Vale Verde comprou a estrutura de uma antiga fábrica detergentes na zona norte e em 1996, foi criada a V.V. Cosméticos, vindo a se tornar Flora Cosmética, nome que também se tornou a marca própria da Vale Verde. A gama de produtos Flora é a mais diversificada possível: “Corpo”, “Cabelo”, “Higiene Íntima”, linhas “Anticaspa” e “Antiqueda”, “Masculina”, “Maquiagem” e “Selenium”. Carla Caldi, diretora executiva da Flora, explica que todos os anos a equipe se reúne para avaliar a criação de novos produtos e segmentos. “Quando um produto está em fase de desenvolvimento, amostras são enviadas ao público-alvo, que testa e dá o retorno”.

 

Atualmente são mais de duzentos produtos em linha, sendo 140 produtos marca própria (Flora e Making Easy!- linha de maquiagem e esmalte) e outros 60 produtos para clientes terceirizados. Entre funcionários e estagiários, a indústria de cosméticos da Vale Verde conta com vinte pessoas, nas mais diversas áreas, como controle de qualidade, produção, desenvolvimento de produtos e embalagens. “Já alcançamos 75 mil unidades em um mês”, estimou Carla, reforçando que a produção é feita sob demanda. “A Cosmética é uma área que não pode parar.

 

Todo dia é dia de buscar algo novo. Nós trabalhamos com metas, indicadores e resultados para que nosso produto não esteja superior ao do concorrente. Senão, ele não está pronto para venda. Todos os processos de qualidade feitos por uma grande empresa, como a Vale Verde, nós replicamos para fazer com que a Flora possa crescer ainda mais”, finalizou.

 

Passagem de bastão

“Deixamos nossos filhos livres para estudar. Nunca forçamos que viessem trabalhar conosco”, disse Mirian quando perguntada sobre os três filhos, Ana Carolina (39), Rafael (35) e Mariana (28) estarem hoje em cargos dentro da Vale Verde. Segundo Mirian, o seu desejo e de Rubens era que todos passassem por experiências profissionais fora da Vale Verde antes de ingressarem na empresa, caso esse fosse o desejo. “Não queríamos que fosse um fardo para eles”, completou. Os filhos do casal Augusto disseram que a primeira lembrança que lhes vêm à cabeça é de estarem dentro de uma farmácia. Algo absolutamente compreensível dada a rotina dos pais. E aos poucos, cada um à sua maneira, foram se inserindo no dia a dia da Vale Verde.

 

Com a graduação em Farmácia e experiência em outras empresas, Ana Carolina entrou em 2006 na Flora Cosmética e em 2009 foi para a Vale Verde, onde passou pelos setores de compra, marketing e vendas, contribuindo para a mudança de gestão de estoque e sistemas integrados. Em busca de “descentralizar” as decisões, consultores contratados pela empresa sugeriram Ana Carolina no cargo de presidente executiva, posto assumido em 2012. Considerado pelas irmãs como o mais analítico e observador, Rafael Augusto foi incorporado na empresa pouco tempo depois de Ana Carolina e está atualmente na direção financeira da Vale Verde. Graduado em Administração de empresas, assim como a mãe, trabalhou em duas outras empresas durante um período de quatro anos. Nascida em uma geração diferente, Mariana trouxe sangue novo para o grupo. O ritmo frenético do varejo a conquistou e, segundo ela, gostando de “resolver problemas”, a porta de entrada na empresa se deu pela área de vendas, setor em comum com os outros irmãos. Hoje ela assume o papel de gerente de marketing.

 

Família acima de tudo

Rafael traz uma perspectiva interessante quando perguntado sobre trabalhar com os pais e irmãos. “Acho que a gente tem uma administração profissional, mas não deixa de ser uma empresa familiar”. Segundo ele, contratempos já existiram em outras épocas, mas que hoje os irmãos atingiram um nível de maturidade. “Temos o hábito de almoçarmos juntos, mas nos atentamos fora da farmácia em não misturar os assuntos”, contou Ana Carolina. Sorridente, Mariana fala que o processo é totalmente natural. “Peço autorização como todos os outros. Sou igual a todo mundo e tenho chefes assim como os coordenadores, analistas, etc”.

 

Do funcionário ao cliente: mantendo o perfil de atendimento

“Você pode começar a curar uma pessoa a partir do momento que ela entra na farmácia e recebe um bom dia de quem o atende”. Assim resumiu a preocupação de Rubens na formação de pessoas para manter um bom atendimento. E para o bem-estar do cliente é preciso que o funcionário também esteja alinhado com a missão da Vale Verde.

 

O “Minuto Saúde” introduziu o conceito da farmácia-clínica, com teste de diabetes e colesterol, aferição de pressão, aplicação de vacinas e programas específicos para perda de peso (com cliente chegando a perder 21kg somente com acompanhamento oferecido), gestantes e pessoas que querem parar de fumar. “Depois que implementamos os programas com a terceira idade, outras farmácias e segmentos – como os supermercados – aderiram à mesma ideia. Nesta área podemos dizer que somos pioneiros”, disse Ana Carolina sobre o Feliz Idade, na ativa desde 2005 e que contempla alongamento, caminhada, fortalecimento muscular, recreações e demais atividades, desenvolvendo e auxiliando as habilidades físicas dos mais de 800 alunos do programa.

 

Atualmente são 17 lojas com o “Minuto Saúde”. Desde 2014, com mudanças na legislação, as farmácias se tornaram estabelecimentos de saúde, podendo ter inúmeros benefícios, como o descongestionamento das Unidades Básicas que fazem parte do Sistema Único de Saúde (SUS). “Facilita até mesmo um possível encaminhamento para o médico”, frisou Mirian. A capacitação dos funcionários não é deixada de lado nesse processo. Como incentivo, a Vale Verde possui programas trainee, em que os candidatos passam por processo seletivo interno e são selecionados a partir de uma prova, uma dinâmica em grupo e entrevista individual. Os aprovados participam de aulas com conteúdos técnicos com foco na formação dentro da empresa. Após a conclusão do curso, os funcionários saem preparados para trabalhar no atendimento ao cliente no balcão. “A única coisa que ninguém nos tira é o conhecimento. São frutos que ficam. Temos ex-funcionários que até hoje nos agradecem pelo tempo que estiveram aqui”, disse Mirian, em tom enfático sobre os treinamentos dados pela Vale Verde. “Agora com o Minuto Saúde, nossos profissionais passam por capacitações na área de Farmácia Clínica”, acrescentou Rubens.

 

Para os que terminaram o Ensino Médio, a Vale Verde oferece um programa que vai além do apoio financeiro. Em parceria com uma faculdade particular, o “Sonho Que Vale” seleciona estudantes do curso de farmácia e oferece bolsa de estudos durante toda a graduação. Além disso, os selecionados são contratados pela Vale Verde com uma estabilidade de até dois anos após a conclusão do curso. Para isso, seus desempenhos acadêmicos são acompanhados de perto.

 

Exigências e mudança no consumo

Em mercados cada vez mais digitais, Rubens Augusto é categórico ao afirmar que a farmácia física nunca vai acabar. “Haverá uma transformação grande. O futuro é a tecnologia, cada vez mais envolvida no nosso dia a dia. Mas isso aqui é fundamental”, afirma, apontando para a estrutura de uma de suas lojas. Responsável pela imagem que a Vale Verde passa ao mercado, Mariana comenta que o consumidor está cada vez mais exigente. “O varejo só vai continuar crescendo se o cliente tiver uma experiência dentro da nossa loja. Não é só vender um remédio, é ensinar como usar e aderir ao tratamento. Se não for assim, o cliente busca alternativas, como a compra online”, pontuou.

 

Segundo ela, o e-commerce da Vale Verde está em ascensão, enquanto o aplicativo para smartphones é uma possibilidade, mas não prioridade. “O foco é a prestação de serviços tanto com o que pode ser feito online, quanto nas lojas físicas. O nosso momento de tecnologia é a gestão do atendimento. Precisamos nos diferenciar em um mercado que está cada vez mais competitivo, afinal, vender remédio todos podem vender. ”, explicou.

 

Construção da nova marca

Em 2016, a Vale Verde passou por uma repaginada no visual e reposicionamento da marca. “Quando inauguramos mais uma loja no Shopping Catuaí, sabíamos que não poderia ser, simplesmente, mais uma loja. Precisaríamos evoluir no nosso modelo e esse foi um marco. Com o objetivo de transformar a experiência de compra na Vale Verde, criamos um modelo totalmente inovador – loja colorida, ampla, com espaços direcionados. E nela, a maior evolução: sem balcão. Retiramos a última barreira que separava o nosso atendente do cliente final. Tudo isso com um único objetivo: de cumprir nossa missão que é ‘cuidar das pessoas’ através de produtos e serviços relacionados à saúde, beleza e bem-estar”, concluiu Mariana.

 

Uma história iniciada de maneira despretensiosa e que hoje segue colhendo os frutos de muito trabalho, com mais de 33 lojas distribuídas em oito cidades. Isso sem falar dos milhares de clientes que passam todos os dias pelas lojas e site. “É estar satisfeito e amar o que faz”, citou Rubens, que mesmo não sendo mais o executivo, faz questão de acompanhar de perto tudo o que está sendo feito dentro da Vale Verde participando do Conselho. Já para Mirian, “Com o fruto do trabalho, você pode ter o que quiser”.

 

E com a força de vontade, 45 anos de história das Farmácias Vale Verde foram escritos olhando para frente, sem arrependimentos. É impossível falar de Londrina sem citar a Vale Verde, que cresceu e se desenvolveu junto com o povo pé-vermelho. Independentemente da classe social do londrinense, parte de sua memória traz à lembrança a fachada verde e branca, que sempre procurou o melhor atendimento de quem adentrava à sua porta, como um ente querido. A coragem de seu fundador em desbravar novos mares em busca da inovação e a humildade em conduzir a sua empresa é um dos segredos de estar há tanto tempo por detrás dos balcões e das gôndolas, se preocupando, acima de tudo, em fazer o bem sem olhar a quem.

Fonte: Folha de Londrina

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